quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aqui estão algumas sugestões para festas divertidas com os alunos na semana da criança, é só planejar.



Copiei do blog *♥*´¯` MINHA PAIXÃO: ALFABETIZAÇÃO ´¯`*♥*

FESTA DO ALFABETO: Cada participante deve vir fantasiado com algum personagem ou coisa que comece com aquela letra.

FESTA DO SERTANEJO: Bota, chapéu.. camisa e calça jeans .. Só vai rolar Zezé de Camargo... Milionário e José Rico.. etc...

FESTA DO CHAPÉU MALUCO: boné, chapéu de pena, plástico, palha, lã.. Vale a criatividade para participar de um concurso. (ex: o mais bonito, o mais engraçado, etc...)

FESTA DO ÓCULOS MALUCO: cada um vem a festa com um óculos maluco. Vale criação. E no final fazer um concurso.

FESTA DO PIJAMA: Os convidados vão vestido de pijamas para concurso e desfile.

FESTA DO CIRCO: A criança escolhe ser aquele que sempre desejou no Circo. Cada convidado pode preparar seu próprio número individual ou de grupo.

FESTA DO CHEGUEI: É a festa onde todos devem usar roupas com cores bastante chamativas, tipo rosa-choque, laranja, verde -cana ou até mesmo criar algo 'cheguei'.

FESTA DA FANTASIA: Os alunos deverão usar fantasias, vale a criatividade podendo criar a fantasia sem gastar muito.

Para homenagear os pequenos, trago sugestões de um cronograma de atividades para que essa semana seja cheinha de novidades e muita diversão.

Cronograma:

Segunda-feira: Oficina de artes
Pintura, trabalho com sucata, dobradura, teatrinho.

Terça-feira: Cinema na escola
Vídeo escolhido pelas crianças, com direito a pipoca e refrigerante.

Quarta-feira: Brincadeiras antigas
Amarelinha, roda, corda, bambolê, bolinha de gude etc.

Quinta-feira: Gincana
Brincadeiras como corrida do saco, dança das cadeiras, estourar bexigas etc.
Brindes para as crianças.

Sexta-feira: Festa
Festa das crianças com doces e salgados trazidos pelas crianças, danças de músicas preferidas e no final entrega das lembrancinhas.

A afetividade na Educação Infantil



Achei no Blog Mundo da alfabetização, confira.
Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.

No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.

A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.

A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.

O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.
Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.

Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.

Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.

A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

Dicas para melhorar a motivação em sala de aula.


Dicas para melhorar a motivação em sala de aula.
Fonte: Revista Nova Escola. Agosto, 2000

Encontrei no Blog Mundo da alfabetização e adorei.
Dicas:

- Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
- Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
- Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
- Desperte na criança o desejo de aprender.
- Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é um poderoso desmotivador.
- Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.
- Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
- Explique sempre os objetivos da atividade.
- Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
- Sempre que possível ofereça opções de atividades.
- Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
- Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

eu posso...


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A REINVENTANDO A SALA DE AULA


FRAGMENTOS...
Percebe-se hoje, que as salas de aulas estão cada vez menos atrativas e os alunos cada vez menos interessados quanto ao seu modo clássico baseado na transmissão de “conhecimentos” para a memorização e reprodução.
Marco Silva, aponta dados do Ministério da Educação, que destaca pelo menos duas explicações para esse crescente desinteresse por parte dos alunos:
a) O professor sente-se o todo, repete conceitos e não sabe interagir com os alunos. Além disso, os conteúdos estão distantes da realidade e devem ser decorados e cobrados em provas.
b) A oferta atual de informação e conhecimento é cada vez maior e melhor fora da sala de aula, graças aos novos recursos tecnológicos, em especial a Internet e multimídia interativa.
Segundo Seraphin Alava, nossa escola ainda é a escola da oralidade e do impresso. Mas, também afirma que, a chegada das novas tecnologias afeta, em primeiro lugar, a mudança dos modos de comunicação e dos modos de interação.
O crescente desinteresse pela sala de aula tradicional é um fenômeno mundial. Com base nessa afirmação, o mesmo autor ainda diz que até então tínhamos apenas os argumentos de velhos mestres, como Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, os quais enfatizavam a participação colaborativa, dialógica e a multidisciplinaridade como fundamentos da educação. Porém, hoje temos também o apelo da cibercultura que auxilia, oportunamente, no questionamento da velha pedagogia da transmissão.
Com base nessa linha de raciocínio, o ciberespaço é o lugar da autonomia e que oferece a cada um possibilidades que são determinadas apenas pelo caminho pessoal. Assim, a hipertextualidade das proposições de informações interage fortemente com a “programação” da ação do ensino. Essa capacidade da máquina de reagir à ordem individual leva o educado a repensar suas estratégias de ensino e a privilegiar as estratégias de aprendizagem.
Entretanto, o mesmo autor ainda ressalta a necessidade de lembrar que a quase totalidade dos sites e dos “mundos disponíveis” na Internet não é construída com objetivos pedagógicos. Sites de informações, de cultura, comércio, promoções e de pesquisa podem tornar-se também espaços de aprendizagem. Para isso, o professor terá que conceber uma situação de trabalho que possa ajudar o aluno em sua tarefa – as WebQuests.
ALAVA, Séraphin. Uma abordagem pedagógica e midiática do ciberespaço. Pátio Revista Pedagógica, ano VII, nº 26 maio/julho 2003.
SILVA, Marco. Reinventar a sala de aula na cibercultura. Pátio Revista Pedagógica, ano VII, nº 26 maio/julho 2003.

Conhecendo o hipertexto


Hipertexto é como o próprio nome diz, algo que está numa posição superior à de texto, que vai além do texto. Dentro do hipertexto existem vários links, que permitem tecer o caminho para outras janelas, conectando algumas expressões com novos textos, fazendo com que estes se distanciem da linearidade da página e se pareçam mais com uma rede.
Se tomarmos como exemplo a Internet, cada website é um hipertexto, pois os links das páginas fazem com que fragmentos de textos se unam a outros, deixando a cargo do leitor a formação de seu próprio texto.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

bloguinho

Pesquisando por atividades para trabalhar com as crianças no laboratotio de informatica encontrei no Bloguinho da Sintian o site de Jogos Cooperativos. São dezenas de atividades que podemos realizar na escola, além de textos com boa fundamentação teórica.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mudar é preciso...


O desafio atual do sistema educacional é formar os alunos para a cidadania responsável e para que sejam contínuos aprendizes, que tenham autonomia na busca e seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho e saibam aprender a aprender ao longo da vida.

Não se trata apenas de ter acesso a informações, mas sim de saber buscá-las em diferentes fontes e, sobretudo, transformar as informações em conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho. Isto requer a reconstrução da prática pedagógica do professor.

Isto exige de nós, educadores, a constante busca de aprender, produzir e gerir conhecimentos e de desenvolver diferentes modos de procurar informações atualizadas, nos comunicarmos, ensinar e criar melhores condições de aprendizagem para nossos alunos. Essa é a marca dos novos tempos!

A sociedade, chamada por alguns pensadores de sociedade da tecnologia, por outros de sociedade do conhecimento ou ainda sociedade da aprendizagem, caracteriza-se pela rapidez e abrangência de informações. A realidade do mundo atual requer um novo perfil de profissional e cidadão que coloca para a escola novos desafios.

Encontramos, no cotidiano, situações que demandam o uso de novas tecnologias que provocam transformações na nossa maneira de pensar e de nos relacionarmos com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao redor.
Uma situação de aprendizagem que pode potencializar a aprendizagem significativa para o aluno é o trabalho por projetos. Trabalhando com projeto o aluno pode aprender conceitos de forma contextualizada, e isto favorece a atribuição de sentido para aquilo que aprende.
Para que esta forma contextualizada de aprender se concretize, é importante que o professor instigue o aluno a estabelecer relações entre os aspectos presentes na vida pessoal, social, política e cultural, a mobilizar as competências cognitivas, sociais e emocionais já adquiridas para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento.
O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo. Por esta razão, é importante que o professor crie situações que propiciem a observação e a interpretação dos aspectos da natureza - sociais e humanos - instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores do desenvolvimento humano.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Curso Ensinando e Aprendendo com as TIC


Estou fazendo este curso no NTE/IJUí, e estou adorando. Minha professora formadora é Mariluci Bianchi.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Que mulher...


Q mulher nunca teve
1 sutiã meio furado,
1 primo meio tarado,
Ou 1 amigo meio viado?

Q mulher nunca sonhou
Com a sogra boa,
Em ser muito feliz na vida
Ou com 1 lipo na barriga?

Q mulher nunca comeu
1 caixa de Bis, por ansiedade,
1 alface, no almoço, por vaidade
Ou, 1 canalha por saudade?

Q mulher nunca apertou
O pé no sapato p/ caber,
A barriga p/ emagrecer
Ou 1 ursinho para ñ enlouquecer?

Só as mulheres p/ entenderem o significado deste poema! Estamos em 1 época em q:

Homem dando sopa, é apenas 1 homem distribuindo alimento aos pobres.
Pior do q nunca achar o homem certo é viver pra sempre com o homem errado.
Mais vale 1 cara feio com você do que 2 lindos se beijando...
E todo homem é igual, pq a gente escolhe tanto?

Príncipe encantado q nada...
Bom mesmo é o lobo-mau!
Q te ouve melhor...
Q te vê melhor...
E ainda te come!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Objetos de aprendizagem

Estou postando em meu blog alguns objetos de aprendizagem que fiz, para auxiliar os professores na alfabetização e fixação de conteúdo. É claro que há a interatividade, pois as crianças sempre fazem sugestões e questionam tudo. É fascinante vê-los pensando e tentando escrever.

terça-feira, 21 de abril de 2009


"Trago dentro do meu coração,
como num cofre que não se pode fechar de cheio,
todos os lugares onde estive
todos os portos a que cheguei.
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
ou de tombadilhos, sonhando,
e tudo isso, que é tanto,
é pouco para o que eu quero.
(...)
Viajei por mais terras do aquelas em que toquei...
Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos...
Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti,
porque, por mais que sentisse
sempre me faltou que sentir
E a vida sempre me doeu, sempre foi pouco, e eu infeliz." Álvaro de Campos

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DESABAFO


Sempre levei minha vida na flauta. Mas claro, somente no que se referia a mim. Nunca dei muita importância a exames médicos, a não ser quando o medo era de morrer. Isso não é patético? Preocupava-me em aproveitar a vida. Cuidava parcamente de meu coração, mas porque tinha medo de morrer. Sonhava muitas vezes que estava fechada em um caixote/caixão e acordava sem ar. Não sei como conseguia acordar, era horrível. Talvez por isso não cuidava do resto do corpo, a menos que doía. Agora, sem mais nem menos descubro que tenho câncer no seio. Draga!!! Tenho/tinha tantos planos. E os meus seios enormes que tanto me constrangem pelo volume, e que outros acham lindos, é a porta de entrada/saída para morte.
A sensação que tenho é de castigo. Tenho culpas? Claro que tenho, e várias, mas não de pena de morte. Pequenas travessuras, sem maldade alguma, apenas para mim. Então por que? Não importa mais, o castigo foi dado e é só uma questão de tempo para se cumprir. Enquanto isso, vou vivendo como um alcoolatra, um dia de cada vez. Também já não tenho pressa e nem ânimo para brigar. Estou... vivendo... apenas isso.
As pessoas perguntam: como esta? Esta se tratando? Tenha força, tudo vai dar certo. Como se dizer isso, vai acalmar e me deixar mais dócil para morrer. Não tenho raiva das pessoas, mas no momento o que menos quero é positivismo fajuto. Nem a palavra de Deus quero ouvir. Não sinto vontade de rezar. Não quero ouvir nada sobre Jesus. Nem pensar nele. Quero apenas estar por aqui, apenas estar, existir, sem que ninguém perceba que estou aqui. Acordo, tomo café, vejo TV, almoço, durmo, TV, durmo, TV durmo... existência sem importância alguma. Não atrapalha em nada o viver dos outros. Apenas estou ali, até que desapareça.
Tantos planos em uma existência inútil. Nossa Senhora me salvou de tantas coisas terríveis na adolescência, que até não acredito que cheguei até aqui para morrer assim, como um verme. Planejei primeiro, trabalhar num escritório. Trabalho tranqüilo, bonito e chique. Eu achava e consegui trabalhar em escritórios de contabilidade. Depois veio o concurso estadual, magistério, escolas e até iniciei pedagogia, mas tranquei pela falta de verba e incentivo. Mas não desisti da faculdade apenas a deixei para mais tarde. Agora o “mais tarde” acabou. Sem tempo, o que é pior que não ter verba. Gosto muito deste meu blog, e por isso ele é a testemunha silenciosa de minha dor. Apenas um desabafo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009


"Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder.
Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenho os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão.
Não sei pra onde vou.
Não sei se vou ou se vou ficar.
Pensei. Nâo quero mais pensar.
Cansei de esperar.
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda pra nascer.
Descansa coração e bate em paz." Fernanda Takai

QUEM SOU EU


Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
(...)Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
( Christian Gurtner)

sábado, 28 de março de 2009

Impressões...


Na vida há coisas simples e importantes, simples como eu e importante como você.
Sou Simples, sincera, objetiva, acredito no Amor, na caridade, e tenho muita fé, sou bem humorada tranquila.
Gosto de pessoas inteligentes, com personalidade e conteúdo,gente alegre que me faça rir que me conforte e me acalme.

Meus amigos virtuais são diferentes
Eles não olham nos meus olhos,
Mas vê meu coração

Meus amigos virtuais são diferentes
Eles não percebem as minhas lágrimas
Percebem o momento de me confortar

Meus amigos virtuais são diferentes
Eles não sorri, mas me fazem sorrir

Eles fazem que eu acredite
Na amizade sincera mesmo sendo virtual...

Vocês não sabem...
Mas fico feliz quando vêm.
Olho pra vocês, na expectativa de um sorriso...
E sei que estão sorrindo pra mim.
.•:*¨`*:•. .•:*¨`*:•
.•:*¨`*:•. .•:*¨`*:•
Pra ser feliz...
Basta ter amor no coração
E amigos como VOCÊS

♥♥QUANTAS VEZES... ♥♥


"Quantas vezes nós pensamos em desistir,
deixar de lado, o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada,
com o coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade,
sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão,
mesmo cercado de pessoas;
Quantas vezes falamos,
sem ser notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;
Quantas vezes voltamos para casa,
com a sensação de derrota;
Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair,
justamente em que parecemos ser fortes;
Quantas vezes pedimos a Deus,
um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for;
Um sorriso,
Um olhar cúmplice,
Um cartãozinho,
Um bilhete,
Um gesto de amor,
E a gente insiste;
Insiste em prosseguir, em acreditar,
Em transformar, em dividir,
Em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho;
Aquele mais difícil,
Mais complicado,
Mais bonito.
E a gente insiste em seguir,
Porque tem uma missão...
SER FELIZ"

quinta-feira, 12 de março de 2009

Que vida...


Todas as manhãs, para iniciar o dia, ligo a TV, para manter-me informada das atrocidades que aconteceram enquanto dormia. Preciso saber se mais alguma criança foi estuprada pelo PAI/padrasto, vizinho, amigo, parente, ... se a polícia matou mais algum jovem “achando” que era bandido, se alguém morreu de bala perdida, dos mortos no transito, dos que morreram esperando atendimento nos hospitais, mortos de erro médico e assim afora...
Será que a imprensa pensa que nós telespectadores teremos um dia melhor se soubermos de todas estas mortes? Dos absurdos que os seres humanos fazem aos seus semelhantes? será que eles acreditam que nos mostrando como esta acontecendo as coisas no mundo, ficaremos mais tranqüilos esperando nossa vez? Como se nos protegessem? Há, quem sabe o que vai na nossa alma para apenas assistirmos a TV, impassíveis e indiferentes a tudo.
Quando paro para pensar em tudo que vejo, sinto, percebo, ouço e faço, quero parar e desacelerar, mas é impossível, você está na via expressa e não pode parar, correndo o risco de ser atropelada e desaparecer sem vestígio algum.
Todo dia, queremos e tentamos desesperadamente sair de casa otimistas, cheios de perspectivas, contando com o inesperado. Pois, sempre que estamos em baixa, vem um otimista e diz: você precisa de novos desafios. Mas viver todos os dias é um desafio.
Depois que li o livro Crepúsculo, sabedora do quão fantasioso é, desejei desesperadamente ser um ser eterno e indestrutível. Alguma coisa inalcançável, mesmo vivendo como monstro, eles ainda parecem ter mais humanidade que nós. A escritora também desejaria criar um ser melhor que o que temos aí. O que nos resta senão a destruição. Todos os dias procuramos isso, destruindo a natureza...vida... seres...

BASTA...

Após ler um editorial do ZH de domingo, 08.03.09, Porque esquecemos? Referente à banalização da corrupção e do corruptor, da impunidade política, do descaramento desavergonhado dos políticos, cheguei a conclusão que o povo brasileiro tem os representantes que merece. Conforme informações do jornal, 60% dos candidatos a prefeito na última eleição, que estavam envolvidos em escândalos administrativos, se elegeram. Isso quer dizer que o povo não tem memória e não dá importância à quem os governa, se este vai trazer benefícios ao povo ou não, não faz diferença. O governo diz sempre: Não tem verba para a educação, para criar empregos, para melhorar a saúde, para moradia, para uma vida digna ao povo. Não tem verba para as necessidades do povo, mas para as falcatruas deles tem. Mas o povo não se importa pelo que esta passando. Ta tudo bem. O povo não briga, não grita, não vota, não escolhe, não opina. O povo não quer nada, só quer viver cada dia por vez... como um alcoólatra, ou melhor, só sabe reclamar, mas brigar por seus direitos... nem pensar. É estressante. Então... quando diremos BASTA, BASTA, BASTA...

quinta-feira, 5 de março de 2009

No importa si todos morimos


Por Octavio Sardi

Girando sobre la reluciente orbita nos observan
por las alturas de las torres
donde se trepan las aves depremidas
mueren los muertos donde nacen los pecados
y le dan color a nuestra cadena

Tocando el fondo de la luna
con las manos en la tierra
a traves de la galaxia pasea el viento
y juntos se bendicen los herejes salvajes
soplando las velas del sadismo

Se hunde el susurro de tu silencio
con la arena de las playas solitarias
en la isla de mis ideas el barco jamas llega
y se clavan tan profundo las agujas del reloj
hasta sangrar las voces de mi mente

No valemos nada, ni la pena nos responde
mueren los muertos en la morge de mi agonia
rozando el techo del universo se perturban
ya no importa si todos morimos.

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM



A seguir você encontrará uma lista de situações de sala de aula que possibilitam a aprendizagem da língua escrita por meio de atividades de leitura e escrita.
As sugestões que seguem servem para trabalhar com vários textos: contos, mitos, lendas e fábulas. Por isso é necessário que. ao trabalhar cada um desses textos, você construa uma sequência de atividades que considere pertinentes para ensinar aos seus alunos.

* Leitura pelo professor - É importante que o professor faça a leitura de vários textos do mesmo gênero (contos, mitos, lendas e fábulas), de modo que os alunos possam se apropriar de um conhecimento que faz parte do património cultural da humanidade e instrumentalizá-los para desfrutar das narrativas literárias.
A atividade de leitura deve ser diária (na hora da chegada, na volta do recreio, antes da saída), pois é importante que os alunos tenham um contato frequente com os textos, para que possam conhecê-los melhor.
O professor necessita ler os textos antes, para se preparar para a leitura em voz alta, garantindo que os alunos possam ouvir a história tal qual está escrita, imprimindo ritmo à narrativa e dando uma ideia correta do que significa ler.
Essas situações de leitura não devem estar vinculadas a atividades de interpretação por escrito do texto, pois são momentos em que se privilegia o ouvir. Nas atividades de leitura, é importante comentar previamente o assunto a ser lido: fazer com que os alunos levantem hipóteses sobre o tema a partir do título; oferecer informações que situem a leitura (autor, nome do livro etc); criar um certo suspense quando for o caso, ou seja, propor situações em que os alunos possam inferir e antecipar significados antes, durante e depois da leitura. Para dar continuidade ao trabalho, o professor deve buscar os livros na biblioteca da escola.

* Reconto oral - Possibilita ao aluno, que não é leitor e escritor convencional, saber mais sobre o texto, aproprian-do-se oralmente da língua que se escreve. Não é uma situação em que o aluno deve decorar integralmente o texto, mas recontá-lo a partir do que se apropriou da história, não podendo transformar o enredo. Essa situação de aprendizagem deve ser proposta a partir do momento em que os alunos ampliaram o repertório desses tipos de textos. Ao recontar, o aluno deve tanto procurar manter as características linguísticas do texto ouvido como esfor-çar-se para adequar a linguagem à situação de comunicação na qual está inserido o reconto (é diferente recontar para os colegas de classe, numa situação de "Hora da História", por exemplo, e recontar para gravar uma fita cassete que comporá o acervo da biblioteca). Essa atividade poderá ser realizada com ajuda e orientação do professor e de colegas.


* Escritas produzidas pelos alunos - Escrever segundo suas próprias hipóteses é fundamental para refletir sobre a escrita. Por isso é importante criar momentos na rotina de sala de aula em que os alunos possam escrever sozinhos ou em duplas. Por exemplo: escrita da lista dos personagens do conto; escrita de um novo título para o texto; reescrita de fábulas, contos, mitos e lendas conhecidas; reescrita transformando partes - modificando o cenário, o final, as características de uma personagem, dando outro título etc; escrita de textos a partir de outros conhecidos - um bilhete ou carta de um personagem para outro, um trecho do diário de um personagem, uma mensagem de alerta sobre os perigos em uma dada situação, um convite; uma notícia informando a respeito do desfecho de uma história etc.

Tirando dúvidas

Reescrita: reescrever é reelaborar um texto fonte (bons textos conhecidos, utilizados como referência). Isto é feito conservando, retirando ou acrescentando elementos com relação a ele. Portanto, reescrita não é reprodução literal: é uma versão própria de um texto já existente. A reescrita de textos coloca a necessidade de a criança recordar para escrever depois, levando-a não só à reprodução dos principais elementos presentes no texto-fonte, mas, algumas vezes, também ao uso das mesmas expressões e palavras que estão no livro. Podemos propor às crianças a reescrita de alguma notícia na TV. de uma lenda, de uma história etc. Toda atividade de reescrita supõe a imitação do escrever do outro: "do jeito que está no livro", "do jeito que sai no jornal" etc.

Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil/ME

* Escrita coletiva - O professor escreve na lousa, ou em um cartaz, o que os alunos ditam para ele. Neste caso é absolu-tamente necessário que todos os alunos conheçam bem o conto, a lenda ou fábula. Durante o processo de escrita do texto, é fundamental que o professor discuta com os alunos a forma de escrever as palavras, pois isso favorece a aprendizagem de novos conhecimentos sobre a língua escrita.

*Reflexão sobre a escrita - Sempre que for possível, favorecer a reflexão dos alunos sobre a escrita, propondo comparações entre palavras que começam ou terminam da mesma forma (letras, sílabas ou pedaços).

*Pesquisa de outros textos: - Os alunos podem pesquisar outros textos do mesmo gênero em livros, na família e na comunidade. Podem, por exemplo: entrevistar pais, avós e amigos a respeito de lendas, fábulas e contos que conhecem: ou procurar textos conhecidos no caderno do aluno.

*Rodas de conversa ou de leitura - Sentar em roda é uma boa estratégia para socializar experiências e conhecimentos, pois favorece um ambiente de troca entre os alunos.
Uma roda de leitura permite compartilhar momentos de prazer e diversão com a leitura.

*Aprendendo com outros - A interação com bons modelos é fundamental na aprendizagem; por isso, é importante que os alunos possam compartilhar atos de leitura e observar outras pessoas lendo ou recontando. Desta forma podem aprender a utilizar uma variedade maior de recursos interpretativos: entonação, pausas, expressões faciais, gestos... O professor pode chamar para a sala de aula alguns familiares ou pessoas da comunidade, que gostem de contar ou ler para outros. Também é possível levar para a sala de aula gravações de pessoas lendo e contando histórias.

*Projetos - As propostas de aprendizagem também podem ser organizadas por meio de projetos que proponham aos alunos situações comunicativas envolvendo a leitura e a escrita dos textos (lendas, fábulas, mitos e contos). Essas propostas de trabalho podem contemplar todas as séries, cada aluno contribuindo de acordo com suas possibilidades. Exemplos: propor a realização de:

• Mural de personagens: descrição das personagens itológicas (características físicas, poderes, moradia etc.) acompanhada de ilustrações que correspondam às descrições.
• Seleção dos textos preferidos para a produção de uma coletânea (livro) - podem escrever ou selecionar os textos para presentear alguém ou para compor a biblioteca da classe.
• Reconto oral de contos conhecidos para um público específico (outra classe, comunidade etc).

Como os textos produzidos nos projetos têm um leitor real, o professor deve torná-lo o mais próximo do correto, traduzindo a escrita dos alunos ou revisando as escritas em que só faltam algumas letras.
* FONTE: Alfabetização : livro do professor / Ana Rosa Abreu ... [et ai.]. Brasília : FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Neste momento... estou assim...

"A certeza vela atrás de um muro ou dorme num poço onde nada se escuta ou avista. Sempre que partes, morro um pouco por não saber se retornas. Minhas mãos doem de tanto abrir-se para que vás tranquilo. Só assim hás de querer estar comigo: sem que eu insista. (Fingir que te deixo livre é um jeito egoísta de amar.)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

TODOS PELA EDUCAÇÃO



Encontrei este artigo e passo a vocês que realmente estão preocupados com a educação de nosso PAÍS ? ACREDITE SE QUISER.

EM SE TRATANDO DE CONGRESSO NACIONAL, CREIO QUE TERMINARÁ EM SAMBA OU PITZZA, QUE ELES GOSTAM MUITO, MAS...

Trata-se de um movimento de apoio à idéia do senador Cristovam Buarque, que era candidato a presidente com a proposta da educação.Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador,prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública.As conseqüências seriam as melhores possíveis.. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar.E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM no seu dia-a-dia e pela internet (em cópia oculta e apague o endereço de quem lhe enviou, para evitar SPAM).. E ajude a REALIZAR essa idéia. Ela pode,realmente, mudar a realidade do nosso país.O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.só a atitude persistente levará à paz
Partipe ligando 0800 61 22 11 ou mandando email para sarney@senador.gov.br Presidente do CONGRESSO pedindo a aprovação desta LEI.

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.
Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduaispoderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.
JUSTIFICAÇÃO: No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções,estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais - vereadores,prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República - deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoras.
O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a "evasão legal" de mais de 12 milhões de reais por mês,o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos,desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil
Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República,como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão.
Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações - uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo -, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovaçãodeste projeto.
Sala das Sessões,
Senador CRISTOVAM BUARQUE

sábado, 31 de janeiro de 2009

Lista dos livros mais vendidos no Brasil

PARA LER E GOSTAR É SÓ COMEÇAR. VAMOS LÁ.

Encontrei esta relação dos livros mais procurados e posto aqui para os leitores. Já alguns e convido-os a fazer o mesmo.

01. A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Markus Zusak ( estou lendo a adorando)

02. O VENDEDOR DE SONHOS
Augusto Cury .
(Adorei o livro - recomendo.)

03. A CABANA
William P. Young.

04. CREPÚSCULO
Stephenie Meyer( amei, e já li os 4 livros desta coleção; lua nova, eclipse...sol da meia noite)

05. O CAÇADOR DE PIPAS
Khaled Hosseini. (Lindo e triste, vc não para enquanto não ler todo o livro)

06. A CIDADE DO SOL
Khaled Hosseini. (Também é muito bom, tal qual o caçador de pipas, imperdível)

07. LUA NOVA
Stephenie Meye.(da série crepúsculo, excelente)

08. O PEQUENO PRÍNCIPE
Antoine de Saint-Exupéry .

09. O GUARDIÃO DE MEMÓRIAS
Kim Edwards .

10. A SOMBRA DO VENTO
Carlos Ruiz Zafón .

Ano letivo em escolas públicas terá início sem notebooks populares

RETIRADO DO JORNAL A GAZETA DO POVO
Processo para aquisição de 150 mil máquinas foi interrompido
Os 150 mil notebooks populares do projeto “Um computador por aluno” (UCA) não serão entregues a 300 escolas do ensino público brasileiras antes do início do ano letivo.

Segundo a Agência Brasil, a data de entrega foi mantida nesta semana por Marcos Mazoni, presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). No entanto, continua a agência de notícias, a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC) explicou que não seria possível cumprir esse prazo.

Isso porque a licitação para a compra dos computadores ainda está em andamento: o processo foi interrompido, devido a um pedido de vista do Tribunal de Contas da União (TCU).

No dia 17 de dezembro de 2008 - após um ano congelado - o pregão eletrônico para a compra dos notebooks fechou com cada máquina a R$ 553, ou R$ 82,5 milhões pelo total. Esses computadores seriam distribuídos a escolas públicas de 230 municípios brasileiros.

O modelo escolhido no pregão foi o Mobilis, da indiana Encore, oferecido pela Comsat. A empresa havia iniciado os testes para provar a adequação dos equipamentos às exigências, mas o Tribunal de Contas pediu mais informações sobre os detalhes técnicos do edital ao ministério, interrompendo o processo.

Enquanto aguarda, a Comsat monta a estratégia de distribuição e de manutenção dos notebooks, além de iniciar o treinamento de sua equipe junto à Encore.

A Agência Brasil diz que o MEC já enviou ao TCU as respostas aos questionamentos e agora espera o parecer do tribunal para dar seguimento à licitação.

Atualmente, o projeto está sendo testado em cinco escolas de cinco municípios: São Paulo, Palmas, Brasília, Piraí, no Rio de Janeiro, e Porto Alegre. O objetivo do projeto é distribuir computadores portáteis aos alunos da rede pública, intensificando assim o uso de tecnologias entre os jovens mais carentes.

ATIVIDADES EDUCATIVAS




Encontrei esse site e vale a pena divulgar, pois ele é ótimo e é uma iniciativa feita por Neri Santos.

No Site Brincando se Aprende você vai encontrar Atividades Educativas de diversos temas e disciplinas abordados de uma maneira prática e fácil, é uma grande seleção de jogos e atividades on-line que estão distribuídos pela internet, todos os jogos já estão classificados de acordo com sua área de conhecimento. O principal objetivo, segundo o autor, é facilitar a inclusão da informática na educação. Postado do blog maravilhoso da Denise Mattos.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Atividades ensino infantil e fundamental





http://www.eaprender.com.br/84 é um website de apoio aos professores com uma vasta área de conteúdos e sugestões pedagógicas, elaboradas por especialistas do IBEP para o ensino infantil e fundamental
encontrado no site da Gládis.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

MUDAM-SE OS TEMPOS...




Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
.
Luís Vaz de Camões

domingo, 25 de janeiro de 2009

MENSAGEM PARA INICIAR O ANO LETIVO 2009


"A melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa que não é possível de ser feita hoje, é fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje pode ser feito e tentar fazer hoje o que hoje não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje também não pude fazer."

Paulo Freire

FRASE PARA INICIAR O ANO LETIVO 2009

"A melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa que não é possível de ser feita hoje, é fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje pode ser feito e tentar fazer hoje o que hoje não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje também não pude fazer."

Paulo Freire

Tecnologias mais promissoras para a educação

Acaba de sair relatório de uma grupo de estudos, The New Media Consortium, que procura apontar as ferramentas mais promissoras para a educação a curto prazo. De acordo com o grupo, as tecnologias que podem provocar mudanças revolucionárias quase que imediatas são:

1. Telefones móveis que incorporam recursos de multimídia, grande capacidade de armazenagem de dados e acesso à internet.
2. Cloud computing, uma associação de computadores que permite grande capacidade de trabalho sem que o usuário tenha que investir mais em software e memória para sua máquina.
3. Geo-tudo, recursos que estão facilitando cada vez mais usos de GPS pelo cidadão comum, sem necessidade de conhecimento especializado.
4. Web personalizada, com recursos que permitem a cada usuário estabelecer “sua” plataforma de uso da internet, refletindo interesses particulares e estilos cognitivos.
5. Aplicações semânticas “com consciência”, com recursos que podem antecipar buscas e facilitar enormemente acesso a informações que sejam do interesse do usuário.
6. Objetos inteligentes, recursos que articulam o mundo virtual com o mundo real, ou que podem enriquecer com informação qualquer instrumento de uso comum na vida cotidiana. Retirado do Blog Boteco Escola.

Novas Tecnologias na Formação

2009 - Ano Europeu da Criatividade e da Inovação

A Comissão Europeia lançou a campanha de comunicação para o Ano Europeu de Criatividade e da Inovação 2009 sob a divisa «Imaginar ─ Criar ─ Inovar». O objectivo deste Ano Europeu é promover abordagens criativas e inovadoras em diferentes sectores da actividade humana e preparar melhor a União Europeia para os desafios do mundo globalizado. copiado do Blog de Adriane.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A afetividade na relação pedagógica

A educação, como as outras instituições, tem se baseado na desconfiança, no medo a sermos enganados pelos alunos, na cultura da defesa, da coerção externa. O desenvolvimento da auto-estima é um grande tema transversal. É um eixo fundamental da proposta pedagógica de qualquer curso. Este é um campo muito pouco explorado, apesar de que todos concordamos que é importante. Aprendemos mais e melhor se o fazemos num clima de confiança, de incentivo, de apoio, de auto-conhecimento. Se estabelecemos relações cordiais, de acolhimento para com os alunos, se nos mostramos pessoas abertas, afetivas, carinhosas, tolerantes e flexíveis, dentro de padrões e limites conhecidos. “Se as pessoas são aceitas e consideradas, tendem a desenvolver uma atitude de mais consideração em relação a si mesmas”[1].

Temos baseado a educação mais no controle do que no afeto, no autoritarismo do que na colaboração. “Talvez o significado mais marcante de nosso trabalho e de maior alcance futuro seja simplesmente nosso modo de ser e agir enquanto equipe. Criar um ambiente onde o poder é compartilhado, onde os indivíduos são fortalecidos, onde os grupos são vistos como dignos de confiança e competentes para enfrentar os problemas - tudo isto é inaudito na vida comum. Nossas escolas, nosso governo, nossos negócios estão permeados da visão de que nem o indivíduo nem o grupo são dignos de confiança. Deve existir poder sobre eles, poder para controlar. O sistema hierárquico é inerente a toda a nossa cultura”.[2]
A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo. A afetividade se manifesta no clima de acolhimento, de empatia, inclinação, desejo, gosto, paixão, de ternura, da compreensão para consigo mesmo, para com os outros e para com o objeto do conhecimento. A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca, os resultados. Facilita a comunicação, toca os participantes, promove a união. O clima afetivo prende totalmente, envolve plenamente, multiplica as potencialidades. O homem contemporâneo, pela relação tão forte com os meios de comunicação e pela solidão da cidade grande, é muito sensível às formas de comunicação que enfatizam os apelos emocionais e afetivos mais do que os racionais.
A educação precisa incorporar mais as dinâmicas participativas como as de auto-conhecimento (trazer assuntos próximos à vida dos alunos), as de cooperação (trabalhos de grupo, de criação grupal) e as de comunicação (como o teatro ou a produção de um vídeo).
Na educação podemos ajudar a desenvolver o potencial que cada aluno tem, dentro das suas possibilidades e limitações. Para isso, precisamos praticar a pedagogia da compreensão contra a pedagogia da intolerância, da rigidez, a do pensamento único, da desvalorização dos menos inteligentes, dos fracos, problemáticos ou “perdedores”.

Praticar a pedagogia da inclusão. A inclusão não se faz somente com os que ficam fora da escola. Dentro da escola muitos alunos são excluídos pelos professores e colegas. São excluídos quando nunca falamos deles, quando não os valorizamos, quando os ignoramos continuamente. São excluídos quando supervalorizamos alguns, colocando-os como exemplos em detrimento de outros. São excluídos quando exigimos de alunos com dificuldades de aceitação e de relacionamento, resultados imediatos, metas difíceis para eles no campo emocional.
Há uma série de obstáculos no caminho: a formação intelectual valoriza mais o conteúdo oral e textual, separando razão e emoção. O professor não costuma ter uma formação emocional, afetiva. Por isso, tende a enxergar mais os erros que os acertos. A falta de valorização profissional também interfere na auto-estima. Se os professores não desenvolvem sua própria auto-estima, se não se dão valor, se não se sentem bem como pessoas e profissionais, não poderão educar num contexto afetivo. Ninguém dá o que não tem. Por isso, é importante organizar atividades com gestores e professores de sensibilização e técnicas de auto-conhecimento e auto-estima. Ter aulas de psicologia para auto-conhecimento e especialistas em orientação psicológica. Ações para que alunos e professores desenvolvam sua autoconfiança, sua auto-estima; que tenham respeito por si mesmos e acreditem em si; que percebam, sintam e aceitem o valor pessoal e o dos outros . Assim será mais fácil aprender e comunicar-se com os demais. Sem essa base de auto-estima, alunos e professores não estarão inteiros, plenos para interagir e se digladiarão como opostos, quando deveriam ver-se como parceiros.

(Texto mais completo em: www.eca.usp.br/prof/moran/afetividade.htm )

Aprendendo a ser um educador

O educador é especialista em conhecimento, em aprendizagem. Como especialista, espera-se que ao longo dos anos aprenda a ser um profissional equilibrado, experiente, evoluído; que construa sua identidade pacientemente, integrando o intelectual, o emocional, o ético, o pedagógico.

O educador pode ser testemunha viva da aprendizagem contínua. Testemunho impresso nos seus gestos e personalidade de que evolui, aprende, se humaniza, se torna uma pessoa mais aberta, acolhedora, compreensiva. Testemunha viva, também, das dificuldades de aprender, das dificuldades em mudar, das contradições no cotidiano; de aprender a compreender-se e a compreender.

Com o passar do tempo ele vai mostrando uma trajetória coerente, de avanços, de sensatez e firmeza. Passa por etapas em que se sente perdido, angustiado, fora de foco. Retoma o rumo, depois, revigorado, estimulado por novos desafios, pelo contato com seus alunos, pela vontade de continuar vivendo, aprendendo, realizando-se e frustrando-se, às vezes, mas mantendo o impulso de avançar.

Há momentos em que se sente perdido, desmotivado. Educar tem muito de rotina, de repetição, de decepção. É um campo cada vez mais tomado por investidores, por pessoas que buscam lucros fáceis. Ele se sente parte de uma máquina, de uma engrenagem que cresce desproporcionalmente. Sente-se, em alguns momentos, insignificante, impotente, um número que pode ser substituído por muitos colegas ansiosos por encontrar trabalho. Sabe que sua experiência é importante, mas também que a concorrência é grande e que há muita gente disposta a ensinar por salários menores.

Ensinar tem momentos “glamourosos”, em que os alunos participam, se envolvem, trazem contribuições significativas. Mas muitos outros momentos são banais; parece que nada acontece. É um entra e sai de rostos que se revezam no mesmo ritmo semanal de aula, exercícios, mais aulas, provas, correções, notas, novas aulas, novas atividades.... A rotina corrói uma parte do sonho, a engrenagem despersonaliza; a multiplicação de instituições escolares torna previsíveis as atividades profissionais. Há um aumento de oferta profissional (mais vagas para ser professor), junto com uma diminuição das exigências para a profissão (mais fácil ter diploma, muitos estudantes em fase final são contratados, aumenta a concorrência). A tentação da mediocridade é real. Basta ir tocando para ficar anos como docente, ganhar um salário seguro, razoável. Os anos vão passando e quando o professor percebe já está na fase madura e se tornou um docente acomodado.
Veja o texto completo em http://www.eca.usp.br/prof/moran/aprend.htm

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Como favorecer a aprendizagem significativa no contexto escolar?
- Partindo de situações concretas, de histórias, casos, vídeos, jogos, pesquisa, práticas e ir incorporando informações, reflexões, teoria a partir do concreto. Quanto menor é o aluno mais prático precisam ser as situações para que ele as perceba como importantes para ele. Não podemos dar tudo pronto no processo de ensino e aprendizagem. Aprender exige envolver-se, pesquisar, ir atrás, produzir novas sínteses fruto de descobertas.
O modelo de passar conteúdo e cobrar sua devolução é ridículo. Com tanta informação disponível, o importante para o educador é encontrar a ponte motivadora para que o aluno desperte e saia do estado passivo, de espectador. Aprender hoje é buscar, comparar, pesquisar, produzir, comunicar. Só a aprendizagem viva e motivadora ajuda a progredir. Hoje milhões de alunos passam de um ano para o outro sem pesquisar, sem gostar de ler, sem situações significativas vividas. Não guardam nada de interessante do que fizeram a maior parte do tempo. Há uma sensação de inutilidade em muitos conteúdos aprendidos só para livrar-se de tarefas obrigatórias. E isso chega até a universidade, tão atrasada ou mais ainda do que a educação básica.
É muito tênue o que fazemos em aula para facilitar a aceitação ou provocar a rejeição. É um conjunto de intenções, gestos, palavras, ações que são traduzidos pelos alunos como positivos ou negativos, que facilitam a interação, o desejo de participar de um processo grupal de aprendizagem, de uma aventura pedagógica (desejo de aprender) ou, pelo contrário, levantam barreiras, desconfianças, que desmobilizam. O sucesso pedagógico depende também da capacidade de expressar competência intelectual, de mostrar que conhecemos de forma pessoal determinadas áreas do saber, que as relacionamos com os interesses dos alunos, que podemos aproximar a teoria da prática e a vivência da reflexão teórica.
A coerência entre o que o professor fala e o que faz, na vida é um fator importante para o sucesso pedagógico. Se um professor une a competência intelectual, a emocional e a ética causa um profundo impacto nos alunos. Estes estão muito atentos à pessoa do professor, não somente ao que fala. A pessoa fala mais que as palavras. A junção da fala competente com a pessoa coerente é poderosa didaticamente.
As técnicas de comunicação também são importantes para o sucesso do professor. Um professor que fala bem, que conta histórias interessantes, que tem feeling para sentir o estado de ânimo da classe, que se adapta às circunstâncias, que sabe jogar com as metáforas, o humor, que usa as tecnologias adequadamente, sem dúvida consegue bons resultados com os alunos. Os alunos gostam de um professor que os surpreenda, que traga novidades, que varie suas técnicas e métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem.
[Este texto faz parte de uma entrevista feita com o Prof. MORAN pelo Portal Escola Conectada da Fundação
Ayrton Senna, publicada no dia 01/08/2008 em http://www.escola2000.org.br/comunique/entrevistas/ver_ent.aspx?id=47 ]

DESAFIOS DA ESCOLA INOVADORA

TEXTO DO PROF. MORAN
Passamos anos demais, horas demais, para aprender coisas demais, que não são tão importantes, de uma forma pouco interessante, com resultados medíocres. E passamos pouco tempo no que é importante, significativo, que nos ajuda a aprender para toda a vida.

Num mundo cada vez mais complexo e que exige competências muito mais desenvolvidas em todos os campos, não há lugar para a escola repetidora, enclausurada na repetição, centrada na fala do professor, nas aulas de 50 minutos, na aprendizagem passiva. A escola precisa de arejamento, de intercâmbio, de sangue novo, de profissionais – gestores, educadores, funcionários - mais criativos, empreendedores, afetivos, melhor remunerados e com a noção clara das possibilidades e limites educacionais institucionais, profissionais e pessoais.

Se a escola não prepara alunos-pesquisadores criativos e empreendedores, de pouco adianta todo o enorme esforço e dinheiro gastos. A escola está desfocada: insiste em modelos ultrapassados em uma sociedade em transformação. Contentamo-nos com pouco, quando os desafios são enormes.

A escola pode abrir-se cada vez mais para o mundo, começando pelo seu entorno: abrir-se para o seu bairro, dialogando com as principais pessoas, organizações da região, abrir-se para os país e famílias, trazendo-os para dentro, como aprendizes e como colaboradores no processo de ensinar e de aprender. Pode integrar-se com os espaços interessantes do cotidiano, com o mundo as artes, da música, do teatro, da poesia, do cinema, das mídias digitais. Pode abrir-se para o mundo real e digital, para entendê-lo e pode contribuir para modificá-lo.

A escola pode transformar-se em um conjunto de espaços ricos de aprendizagens significativas, presenciais e digitais, que motivem os alunos a prender ativamente, a pesquisar o tempo todo, a serem pró-ativos, a saberem tomar iniciativas, a saber inter-agir.

A escola necessita incorporar uma mentalidade aberta para o mundo, para a vida. Num mundo com tantas possibilidades interessantes de aprender, como podemos ter tantos alunos que não sabem ler, interpretar, pesquisar, escrever?

Vale a pena ensinar menos coisas e mais procedimentos e metodologias ativas. Despertar o gosto por pesquisar, por aprender, a partir do que motiva os alunos, procurando chegar a alguns parâmetros esperados, mas sem forçar um só caminho.
Infelizmente essa escola não está pronta, quase não existe.

Nossos cursos de formação de professores são, em geral, um horror: preparam para a mesmice, com métodos arcaicos, para uma sala de aula que mudou profundamente seus objetivos, mas que continua reproduzindo modelos velhos, de transmissão da informação, não motiva para aprender. Preparam para uma escola velha num mundo novo, que precisa de outras formas de aprender e de ensinar.
www.eca.usp.br/prof/moran

EDUCAR PARA FAZER MELHORES ESCOLHAS

Educar para fazer melhores escolhas
Num mundo mais complexo e onde há tantas possibilidades em todos os campos, pessoais e profissionais, precisamos fazer cada vez mais escolhas. A educação pode ser um caminho fundamental para ter condições de fazer escolhas mais significativas no campo intelectual, emocional, profissional e social na construção de uma vida mais plena de sentido e realização.

A finalidade principal de aprender não é acumular informação, mas transformá-la em conhecimento que permita fazer opções interessantes entre idéias, valores, visões de mundo, com freqüência conflitantes. Esse papel mais amplo não pode ser atribuído somente à escola, mas também à família, à cada instituição, à cidade como um todo (cidade educadora). Mas a escola tem focado mais a formação intelectual do que a vivência das práticas aprendidas; isto é, se preocupa em mostrar caminhos, sem acompanhar os resultados concretos (a realização pessoal, profissional, emocional). De que adianta saber muito, se somos infelizes, se temos dificuldades em assumir desafios, em sair de situações de opressão em alguns campos?

A educação - na sua dimensão pessoal - pode contribuir para que façamos escolhas significativas na construção de uma vida com sentido, que nos realize, que tenha valor aos nossos olhos e aos de outras pessoas. É fundamental construir um percurso de vida que valha a pena, que nos traga cada vez mais realização e que seja motivo de orgulho: realizamos algumas coisas interessantes: "contribuí para melhorar a vida de centenas de alunos", ou "criei uns filhos que estão aprendendo a seguir seu caminho".... Uma das maiores frustrações das pessoas é constatar que não construíram algo de que se orgulhem e que os realize, que deixaram passar o tempo e se acomodaram na mediocridade.

Podemos analisar o impacto da educação, a longo prazo, pela facilidade maior ou menor em enfrentar dificuldades, em fazer escolhas mais interessantes para nossa vida, na capacidade de modificar o que nos prende, o que nos complica na vida profissional, familiar, social; na constatação de que construímos uma vida que faz sentido e nos realiza.

Um dos campos mais importantes da educação pessoal é conseguir discernir o que vale a pena manter das visões de mundo que nos foram transmitidas pelos nossos pais e educadores na infância. Recebemos muitos valores prontos, formas de enxergar o mundo muito específicas. É importante ter condições de rever o que faz sentido depois que vamos crescendo e libertar-nos de muitos medos, preconceitos, deturpações, simplismos, que nos foram passados, muitas vezes com a melhor das intenções. Educar é ajudar a desconstruir o que não nos serve mais e reconstruir de forma mais ampla valores, emoções, visões de mundo mais condizentes com o nosso grau de percepção atual.

Muitos ficam tolhidos pelo medo, pela inércia, pelo comodismo de não pensar criticamente. Num mundo cada vez mais complexo, de brutais mudanças, mas onde há muitos valores que nos complicam (como o consumismo, o mostrar-se diferente do que se é) a educação humanista, integral, profunda é decisiva para ajudar a crescer na nossa realização pessoal, familiar, profissional e social.

Texto publicado também na página, www.eca.usp.br/prof/moran/escolhas.htm