sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SÉTIMA SÉRIE ABUSANDO NA CRIATIVIDADE

                     
ESCOLHA OS BRUXINHOS CENTENÁRIO

Nesta segunda, dia 31/11/2011 aconteceu uma festa de Halloween organizada pela sétima série, com desfile de fantasias e escolha do bruxinho e bruxinha Centenário.  Foi uma tarde muito divertida e assustadora. As fantasias mais originais foram a do aluno da oitava série, Cassiano Wesley Tavares do Rego e da aluna Raquel Emanuele Vieira de Lima da quinta série.














quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ESCOLA CENTENÁRIO É MAIS EDUCAÇÃO!


Nesta segunda-feira, dia 19 de setembro de 2011 teve início o Programa Mais Educação na Escola Estadual de Ensino Fundamental Centenário - Ijuí. O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial n°17/ 2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal buscando a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.
            O Programa tem como objetivo fazer com que as crianças permaneçam mais tempo na escola (7 horas diárias), aumentando assim as possibilidades de aprendizagem através das diferentes oficinas, ampliando o espaço e tempo de oportunidades educativas, culturais e recreativas. As oficinas foram escolhidas em conjunto com os alunos da escola, sendo elas: Letramento, Atletismo, Voleibol, Matemática e Teatro. Estão contemplados com o Programa em média 150 alunos das séries iniciais e finais do ensino fundamental. Essa ampliação do tempo de permanência da criança na escola além de trazer novas possibilidades de aprendizagem vem  qualificar o tempo  extra escolar dos educandos. 
         Neste dia, também contamos com a presença da 36ª coordenadoria de educação e GAN Cabo Toco com as invernadas Mirim e Juvenil. 









sexta-feira, 8 de julho de 2011

A INSERÇÃO DA PESQUISA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Encontrei este texto da prof. Rita que reforça meu questionamento frente as dificuldade de se trabalhar pesquisa na escola.

Compreendemos que já no Ensino Fundamental, por meio da pesquisa, podemos engatilhar um movimento que nos torna capazes de compreender a realidade, ampliando nossa capacidade de compreender fenômenos e produzir conhecimentos. Após pesquisa em algumas escolas, constatamos que professores e alunos estão despreparados e desprovidos de teoria e prática para realizar pesquisa. Identificamos que os professores e alunos não têm um conceito bem elaborado sobre o que seja pesquisar. Percebemos que para eles pesquisar seja simplesmente consultar materiais diversos, e estão se utilizando apenas de alguns procedimentos que integram a pesquisa. Por outro lado, constatamos que os professores destacam a importância de inserir a pesquisa no cotidiano escolar, mas não a realizam justificando o dispêndio de tempo que entendem ser necessário para realizá-la e reforçam o conteúdo transmitido como centralidade no processo de ensinar. A pesquisa, por envolver o pensar, a reflexão crítica, o fazer, o reconstruir constante é também importantíssimo no processo de ensinar.
  Rita Buzzi Rausch 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O que é ser um Ném?

Quando falamos em Marketing Pessoal, lembramos logo da embalagem do produto (que são as vestimentas, etc.) e do conteúdo (entre eles está o vocabulário). Este texto que segue eu recebi por e-mail, não sei quem é o autor. Mas é muito interessante como o autor descreve o “Ném” e o seu vocabulário.
Dicas para você se tornar um Ném
Talvez você não esteja identificando o que é ser ném. Talvez. Dúvida que vai sumir no máximo até a terceira dica. Quem sabe você mesmo já não é um pouco. Mas vamos lá, você pode ser um completo. Assim você entra na moda. Afinal, este estilo particular de ser não para de se espalhar por aí, ném.
- A primeira dica é trocar qualquer vocativo por ném. Nada de moço, senhor, cara, menino. Comece a chamar todo mundo de ném.
- Talvez a única exceção seja chamar os amigos de braço. Mas, por segurança, na próxima frase use ném.
- E que tal colocar um piercing no umbigo? Só que não é qualquer piercing. Tem que ser um com aquele penduricalho.
- Além disso, você só deve andar de van. E, se puder, criar intimidade com o motorista.
- Falando em intimidade, ném não tem amigo. Tem colega.
- Agora é o momento das dicas de português. Anota aí: corte a letra “m” do final das palavras. Exemplos: garage, viage, passage.
- Já que estamos nessa onda de cortar tudo, retire o “d” quando o verbo estiver no gerúndio. “Falano”, “cantano”, “fazeno”.
- Elimine também a letra “s” dos plurais. Como, “as criança”, “os motoboy”, “os churrasquinho”, “as carne”.
- Crie vogais inexistentes no meio das palavras. Tipo, “naiscer” e “adevogado”.
- Comece e termine perguntas com “tu”. Exemplo: “tu vai lá, tu?”.
- Em algumas palavras, troque o “s” pelo “r”. Em vez de “mesmo”, fale “mermo”.
- Conjugue o “mim”. Exemplo: “pra mim fazer”. Ou melhor: “pámien fazer”. Isso mesmo, “mien”.
- A propósito, chame jantar de jantá. E qualquer tipo de massa de macarrão.
- A essa altura, você já está se tornando um ótimo ném. Mas dá pra ser ainda melhor tendo umas atitudes como tirar foto em shopping. Ou tirar foto de si mesmo no espelho do banheiro.
- Mais que isso. Quando for à praia, não se esqueça de 3 coisas: levar uma caixa de isopor, rolar na areia (em grupo!) e passar doura-pêlo (vai, arrasá, ném).
- Só que antes, faça uma tatuagem no antebraço com o nome Jesus ou o de algum parente.
- Mas para isso, capriche no nome dos filhos. João, Maria, Ricardo, Ana estão fora de cogitação. Aqui, quanto mais diferente, melhor.
- Vem cá, tu tem Facebook, tu? Ih, esquece, quem é ném mermo tem é Orkut.
- E, no MsN, ixCrEVe sEmPRe aXiM.
- Agora, uma dica específica pra quem é vendedor. Sempre aborde o cliente fora da loja.
Sempre.
- E aproveite o salário para deixar o carro tunado. No mínimo, no mínimo, ele deve ser rebaixado e com insulfilm.
- Mas para ser completo mesmo, instale um som boladão para ouvir música alta na orla. Com o porta-malas do carro aberto, é claro.
- Neste momento, você já está muito perto de se tornar um ném. Por isso, preste atenção. Quem é ném, usa rádio em vez de celular. No viva-voz.
- Assim como escuta música no celular. No viva-voz.
Pronto. Agora você já pode ser um verdadeiro ném. É nóis.
Abra uma cidra para comemorar (tem que ser uma cidra). E, se você tiver alguma dúvida, é só consultar as nossas dicas.
Já é ou já era Ném?

Autor desconhecido… Se alguém “soubé” quem é o “autó”  “favó” “mim” “informá” para eu “publicà” aqui, valeu Ném?
Queridos amigos cuidado com o vocabulário…
Abraços do Benito Pepe

Para onde caminha esta humanidade desigual?




Quando faço uma caminhada pelas ruas da cidade observo as coisas e as pessoas… Se você fizer uma caminhada tranquilamente, sem estar com um fone de ouvido distraindo-se com músicas ou portando outros aparatos alienantes, você perceberá as coisas e os movimentos à sua volta através de “outros olhos”. Um dia desses estava caminhando e observava seres semelhantes aos humanos. Usavam roupas, embora maltrapilhas, pareciam murmurar sons como os humanos, caminhavam como os humanos, em fim pareciam-se com os humanos…

No entanto possuíam, ou melhor, não possuíam algo que os re-tirava dos critérios e atributos para serem considerados e classificados como um animal racional e social chamado Ser Humano ou Homo sapiens. Percebi claramente que seus pensamentos eram aniquilados pela sua fragilidade alimentar, social e provavelmente ambiental. Esse animal era diferente do animal homem. Esse animal, embora em uma primeira vista desatenta, pareceria para a maioria dos mortais “racionais” como seu semelhante, mas ele certamente não é um homem.
Como pode um ser vivo que está se alimentando em uma lata de lixo, tomando em suas mãos, embora com polegar opositor, um pouco de macarrão espaguete e o abocanhando como se fosse um “saboroso” alimento, exatamente aquele alimento que fora eliminado por um ser humano… Como esse “animal” pode ser considerado da mesma espécie?…

“Os seres humanos são animais mamíferos, bípedes, que se distinguem dos outros mamíferos, como a baleia, ou bípedes, como a galinha principalmente por duas características: o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor. O telencéfalo altamente desenvolvido permite aos seres humanos armazenar informações, relacioná-las, processá-las e entendê-las. O polegar opositor permite aos seres humanos o movimento de pinça dos dedos o que, por sua vez, permite a manipulação de precisão.”
(Trecho extraído do filme: Ilha das Flores)
O homem é um Animal Racional e Social por natureza, mas aquela espécie não pode ser racional e nem social. Não há como um ser, que sobrevive não sei como, provavelmente por milagre, pela graça de Deus (?). Não sei… Como consegue este “animal” pensar? Ele pode pensar? Será que ele consegue desenvolver alguma linguagem racional e lógica? Será que ele vive em sociedade como nós concebemos? Não me refiro a sociedades “simples” e puras como fazem todos os demais animais irracionais, digo sociedade dos humanos. Será?
Não consigo imaginar um homem com muita fome e bem cansado, fazendo uma prova de vestibular, por exemplo. Acho que ele certamente erraria muitas questões que em outras condições, descansado e alimentado não erraria. Salvando as proporções extremas, pense agora em um ser vivo que sobrevive se alimentando em latas de lixo, dormindo nas ruas ou em barracos desprovidos de qualquer infra-estrutura básica de saúde. E isso por toda a sua vida, imagine que esse ser vivo nunca foi a uma escola, nunca trabalhou em condições “normais” a não ser como um “burro de carga” ou outra força animal tais como as outras utilizadas pelo homem há tempos imemoriais. Será que esse animal teria condição de pensar como nós homens ditos racionais?
Acho que não! Certamente qualquer um com fome não desenvolve seu pensamento calmo, pautado na razão e com critérios equilibrados entre a razão e a emoção (ou instinto). Certamente o instinto aflora muito mais nesses sub-humanos. Esta é uma espécie que se encontra entre os homens racionais e os animais irracionais. Esses sub-humanos aparentam-se muito conosco, mas não são um dos nossos; vivem como os animais irracionais, mas não são um deles. Esta espécie é particular, deveria ter a sua própria nomenclatura, é uma das espécies que apesar de todos os contratempos, não está em extinção, pelo contrário cresce muito no Planeta Terra.
Os sub-humanos (ou humanóides) podem ser encontrados em todos os lugares, não é “privilégio” dos países pobres não. Em muitas cidades de países em desenvolvimento, e até em muitos países ditos de primeiro mundo, se encontram membros dessa espécie. É claro que nos países pobres e em muitas regiões paupérrimas essa espécie abunda.
Há um bom tempo que penso sobre a “maravilha” que é a espécie humana. Nós somos os únicos animais que pensamos como pensamos. Pensamos a vida e a morte, pensamos por que pensamos e como pensamos, pensamos o pensamento…  Através da filosofia por exemplo, somos amantes do “conhecimento”. Modificamos o Planeta de uma maneira que nenhuma outra espécie que já tenha habitado aqui o fez. Transformamos a natureza e, não contentes com a força animal – a primeira energia utiliza e explorada por nós seres humanos racionais – fomos usar o carvão como energia. Agora desenterramos “fósseis” e restos de animais e vegetais que transformados em petróleo é uma de nossas energias mais exploradas e conturbadas no mundo. Não contente com tudo isso, estamos “manipulando” os átomos e “criando” a Energia a partir das usinas Nucleares (energia atômica).
No início de nossa exploração energética, o resíduo da energia era o estrume dos animais de força. Agora o “estrume” é outro… É uma bomba atômica em Hiroshima, outra em Nagasaki, um acidente em Chernobil outro em Fukushima.
Os seres humanos são realmente bem diferentes dos outros animais, nenhuma outra espécie pensa como nós, vive como nós, e pensa a morte como nós. Todavia há espécies que viveram durante muitos milhões de anos no planeta. Os dinossauros, por exemplo, estiveram aqui por pelo menos 135 milhões de anos, e provavelmente ainda há algumas espécies descendentes desses grupos sobrevivendo até os nossos dias. Nós, pobres mortais “racionais e sociais”, estamos aqui há apenas uns dois milhões de anos e parece que já queremos ir embora.
A espécie dos Sub-humanos (ou humanóides) “pensam” diferentemente de nós, não são homens nem são animais. Eles estão crescendo muito no planeta, será que eles serão os nossos substitutos? Nós substituímos espécies de mamíferos não pensantes, no entanto parece que agora estamos criando uma nova espécie não pensante. Será que é isso que queremos?
Abraços do Benito Pepe

sábado, 18 de junho de 2011

Funcionários de escola estão mais perto da profissionalização






Projeto que garante a profissionalização dos funcionários de escola é aprovado na Câmara dos Deputados. Agora só falta o Senado e a sanção do Presidente Lula

Falta pouco para os funcionários de escola conquistar uma reivindicação antiga. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL 6.206/2005, que reconhece na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os funcionários de escola como profissionais da educação.
O projeto de autoria da senadora Fátima Cleide (PT-RO) terá que aguardar o prazo de cinco sessões e, se não houver nenhum recurso, segue para aprovação do Senado e depois à sanção do Presidente Lula.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, o projeto vai beneficiar pelo menos um milhão de funcionários que atuam nas escolas de ensino básico como educadores, mas que não são enquadrados como profissionais da educação.
De acordo com o PL 6.206/2005, passam a ser considerados profissionais da educação básica, os professores habilitados em nível médio ou superior em cursos reconhecidos de instituições credenciadas, para dar aula no ensino infantil, fundamental e médio; os pedagogos com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas, em exercício na educação básica, e os que possui diploma de curso técnico ou tecnológico em área pedagógica ou afim - os funcionários de escola.
O Secretário Adjunto de Política Sindical da CNTE, José Carlos Bueno do Prado (SP), afirma que o projeto “abre uma discussão antiga de alterar a LDB para enquadrar os funcionários que estão fazendo curso superior e se qualificando para fazer carreira dentro da escola”. E a aprovação do PL 6.206, segundo ele, “será de fundamentalporque representa uma luta de mais de 10 anos da categoria”.
Na opinião do também Secretário Adjunto de Política Sindical da CNTE, José Valdivino de Moraes (PR), “a aprovação do projeto é imprescindível tendo em vista que o artigo 61 da LDB estende o conceito de profissionais que antes era só do Magistério. Agora, com essa nova redação fica mais abrangente reconhecendo os funcionários de escolas profissionalizados”.
“Vem no rol de todo o processo de valorização e reconhecimento desses trabalhadores como também atuantes no sistema educacional das escolas”, acrescenta Moraes.
No Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Distrito Federal (SAE), a aprovação do projeto da senadora Fátima Cleide, na CCJ, foi recebida com euforia. O Secretário-geral do SAE, José Eudes Oliveira, diz que a matéria é uma questão muito importante para a categoria.
“No nosso entendimento a escola funciona com um tripé – tem os alunos, os professores e os funcionários – e, na medida em que os funcionários se habilitam para aumentar o conhecimento, passam a exercer a profissão com muito mais propriedade”, explica.
Já o Secretário de Finanças da SAE, Damião de Medeiros, acredita que os funcionários de escola começam a ocupar um lugar que sempre foi merecido.
“Quando você passa a ser uma categoria reconhecida e qualificada tem mais condições de prestar um melhor serviço à sociedade e de ter uma remuneração mais adequada à função exercida”, destaca Damião.
Para o coordenador Nacional do Departamento de Funcionários da CNTE (DEFE), João Alexandrino de Oliveira, “a expectativa com a aprovação do PL é de que os funcionários de escola também sejam contemplados, num futuro breve, no Piso Salarial Profissional Nacional, previsto no art. 206 da Constituição Federal, bem como nas diretrizes nacionais de carreira, outro tema que se encontra em análise no Congresso Nacional”.

A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS

Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize. Boaventura de Souza Santos

A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS
A questão da profissionalização dos funcionários não-docentes ou administrativos da rede estadual e municipal de ensino precisa ser discutida urgentemente. A legislação educacional e a política proposta pelo MEC têm avançado muito nos últimos anos no sentido de promover a valorização desse segmento, no entanto, o problema da baixa qualificação dos recursos humanos das escolas públicas da Paraíba continua a ser uma realidade que ainda não foi devidamente enfrentada.
É preciso que os gestores da educação incluam nas suas ações a Profissionalização dos funcionários de escolas, ou seja, a sua formação inicial. Segundo João Monlevade, consultor legislativo do Senado Federal: “Hoje, vive-se um momento de depuração, o qual requer o reconhecimento do funcionário escolar como educador, sua consideração como agente planejador, executor, avaliador do projeto político-pedagógico da escola. Isso pressupõe, inicialmente, uma formação inicial (grifo meu) e continuada casada com a identidade profissional que cada um constrói no seio da escola e a partir do seu exercício”.
O documento da última Conferência Nacional de Educação afirma o seguinte: “Tal como indicado para os/as docentes, há que se prever tanto a formação inicial (grifo meu) como a continuada para os/as especialistas, funcionários/as e técnicos-administrativos, assegurando a atualização e a consolidação de sua identidade, visando à melhoria de sua atuação. Assim, os processos formativos, para todos/as os/as que atuam na educação,devem contribuir para a apropriação de meios, mecanismos e instrumentos que permitam intervenções mais satisfatórias do ponto de vista pedagógico, no dia-a-dia, a partir da compreensão dos condicionantes sociopolíticos e econômicos que permeiam a organização escolar.
A formação inicial descrita acima está bem definida pelo programa Profuncionário do MEC (PORTARIA NORMATIVA nº. 25, de 31 de maio de 2007), Curso Técnico de Formação Inicial para os Funcionários da Educação Básica, que foi instituído para atender à criação da 21ª Área Profissional de Nível Técnico. As 4 habilitações do Profuncionário são as seguintes: gestão escolar (secretaria escolar), multimeios didáticos, alimentação escolar e infraestrutura material e ambiental.
Recentemente a Portaria nº. 72, publicada no Diário Oficial da União, incluiu um curso de nível superior de tecnologia: tecnologia em processos escolares, no novo eixo tecnológico de apoio educacional, que está de acordo com a Lei 12.014/2009, Art. 61, inciso III, assim como oProfuncionário.
Infelizmente ainda encontramos resistências e incompreensões quando o assunto é a valorização dos funcionários não docentes. Desejamos apenas que a legislação educacional seja aplicada porque entendemos a profissionalização de todos os funcionários da educação como uma política pública que vai resultar na melhoria da qualidade da educação. Combatemos veementemente uma concepção autoritária de gestão pública, centrada numa visão reducionista do trabalho, que impede a socialização do conhecimento e considera apenas a sala de aula como espaço educativo, conforme explicita o documento do MEC (2004): “Esse reconhecimento implica numa concepção de educador que ultrapasse os limites da sala de aula e que supere o preconceito histórico que vê os funcionários não-docentes apenas como trabalhadores braçais, tarefeiros, alienados das ações pedagógicas, para isso, “os funcionários, conscientes de seu papel de educadores, precisam construir a sua nova identidade profissionalisto é, ser profissionalizados, recebendo formação inicial e continuada tanto quanto os professores” (grifo meu).
Não podemos permitir que a falta de profissionalização desses funcionários continue a trazer sérios prejuízos para a gestão democrática das escolas municipais e estaduais da Paraíba. Esperamos que os gestores implantem o Profuncionário do MEC o primeiro passo a ser dado aponta para a adesão dos gestores ao Profuncionário do MEC.

terça-feira, 17 de maio de 2011

CHA DAS MÃES

Neste sabado, aconteceu em nossa escola o chá das mães. O evento foi um sucesso, as mães compareceram e assistiram as homenagens de seus filhos, organizadas com seus professores e saborearam tortas e salgados e um chá delicioso.

quarta-feira, 30 de março de 2011

TURMAS DA ESCOLA IJUISINHO VISITAM ESCOLA CENTENÁRIO


Semana que passou, sexta-feira, os alunos da 6ª série da Escola Ijuisinho, juntamente com a professora Rosane Marquioro, visitaram nossa escola. O objetivo da visita era conhecer o processo de reciclagem da escola e aproveitaram para conhecer o Laboratório de Informática, salas de aula, setores e Biblioteca. Os alunos da escola Centenário os presenteou com uma apresentação teatral, no qual todos podiam interagir com o grupo. Ficamos muito felizes com a presença de todos e estão convidados e voltarem.

domingo, 20 de março de 2011

CONSELHO AOS PAIS



Madre, acaricie a sus niños. 
Padre, abrácelos firmemente. 
Permita que ellos sepan que los aman 
por la mañana, al mediodía, y por la noche. 

Ponga sus brazos alrededor de ellos, 
sosténgalos cerca suyo, 
sienta el latir de sus corazones, 
la vida nueva que Usted hizo. 

Ruede por el suelo con ellos, 
bromee, ría y juegue, 
escuche lo que tienen que decirle, 
ellos tienen mucho para contarle. 

Tome tiempo para conocerlos, 
vea el color en sus ojos. 
Aprecie a esa persona tan profunda 
dentro de sus pequeñas mentiras. 

Permita que corran sus dedos por sus cabellos, 
doble su cabeza, 
llene sus corazones con palabras de alabanza, 
haga de su hogar su lugar favorito. 

Abrácelos estrechamente en el sofá 
y mire un programa de televisión, 
cante con ellos o comparta la lectura de un libro 
y ayúdelos a crecer en su mundo. 

Tome un tiempo para caminar en el parque, 
sosténgase de la mano, 
huela las flores, alimente los patos, 
construya castillos en la arena. 

Madre, acaricie a sus niños, 
Padre, abrácelos firmemente, 
Muéstreles que ellos son un regalo, 
ámelos para que se sientan bien.
Sacado de la web
http://www.poemas-del-alma.com/abrace-a-sus-ninos.ht

Não estarei aqui para sempre

Quando estou com meus alunos procuro ser uma pessoa melhor!
Respiro fundo , deixo meus problemas para depois....
Procuro ter um olhar mais atento, conhecê-los melhor...
Poderei ver crianças florindo ou murchando;
isso dependerá de minha postura como profissional; como ser humano...

Quando estou com meus alunos procuro ser uma pessoa melhor!
Deixo para depois minhas tristezas, meus pensamentos aflitos ...
Trocamos energias desfazemos as ruins que se evaporam ao sabor do
vento...
Sorrimos, cantamos, descobrimos novos mundos, novos planetas...
Descobrimos que juntinhos podemos olhar na mesma direção e

caminhar rumo a este novo sol que surge lentamente; futuro ...

Crio asas quando me coloco no lugar de cada aluno, tentando entender
suas dificuldades, seus medos suas inseguranças...
Crio asas quando me torno uma ponte para que eles caminhem e percorram
novos caminhos e se encantem com suas descobertas...
Acredito que cada ser humano um ser mágico ,fantástico ,iluminado e
tem o poder de transformar o mundo!

Quando estou com meus alunos procuro ser uma pessoa melhor!
Tomo cuidado com minhas palavras , minhas observações , meusexemplos...
Sou humana posso errar , mas preciso me policiar...
Pois estou lidando com crianças e quando estou com eles,
procuro ser uma pessoa melhor!Melhor para mim ,melhor para o futuro que deixarei registrado na
memória de cada um...
Não ficarei aqui para sempre, mas, posso semear a tolerância, a
paciência, o afeto, o carinho, o respeito, a solidariedade , a fé e o
amor...

By Silvia Rossine

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS: Como Usar o Facebook Passo a Passo

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS: Como Usar o Facebook Passo a Passo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Recursos para utilizar nas aulas de reforço‏


Com jogos simples e divertidos, crianças gaúchas de 1ª série são estimuladas a realizar ao mesmo tempo as quatro operações matemáticas

O jogo do repartir é poderoso. Envolve, de cara, a divisão, uma conta que, no ensino tradicional da Matemática, aparece na escola somente a partir da 3ª série. Mais do que isso: ao ser jogado, ele também pede o uso das outras três operações (leia as regras no quadro abaixo).

Divertido e montado com recursos simples e atraentes - copos de plástico, sementes e dado -, o jogo é indicado para turmas da 1ª série em diante. A atividade pode ser realizada várias vezes ao ano. Com ela, você consegue diagnosticar e estimular as habilidades para a contagem e para processar as quatro operações.

Acompanhado de outras atividades e brincadeiras lúdicas, como rouba-monte ou jogo da memória (leia os quadros), o jogo do repartir favorece a compreensão do conceito de número e das contas sem que para isso seja necessário ensinar, pela ordem, soma, subtração, multiplicação e divisão. Não há mágica: os alunos não terminam a 1ª série sabendo armar uma conta de divisão nem começam o ano craques no jogo. De início, poucos vão percorrer corretamente os passos da atividade, o que não é problema, pois não se trata de medir erros e acertos. O objetivo é conseguir uma progressão - nem sempre linear - do raciocínio.

O algoritmo da divisão (os passos para montar a continha armada) continua a ser sistematizado na 3ª série. Mas até lá a garotada vai estar muito mais à vontade com as noções das operações. Assim, o momento de aprender a receita mais econômica para fazer a conta acaba sendo muito menos traumático.
Aprendizagem em rede
O ensino da Matemática que se propõe nessa abordagem considera que a aprendizagem inicial da disciplina pode se dar de forma mais enredada, sem que os conceitos apareçam isoladamente, um após o outro. Em vez disso, leva-se em conta todo o caos de relações entre eles e a capacidade que cada estudante tem de estabelecer as conexões.

Essa maneira de ensinar considera ainda que a criança traz de seu meio cultural uma série de procedimentos no trato com os números, formados corriqueiramente nas situações em que é preciso fazer cálculos para tomar decisões: o pagamento de uma conta na padaria, a repartição de doces e a contagem ou a troca de figurinhas, para citar apenas alguns exemplos. A você, cabe descobrir em que mundo cada aluno está sintonizado - como está pensando, que procedimentos está adotando, com que objetivos. Consegue-se isso dando chance a ele de verbalizar e registrar as descobertas numéricas - é recomendável que cada jogo seja acompanhado por uma ficha didática preenchida pelos pequenos.

De acordo com a atividade, um tipo de informação é solicitado. No caso do jogo do repartir, o estudante registra em colunas os dados numéricos da jogada e é desafiado a calcular a quantidade de sementes do punhado inicial - o que se consegue fazendo a operação inversa da divisão. Pode-se começar a preencher essas tabelas com desenhos ou garatujas que, para muitos, simbolizam os números. São essas manifestações que permitirão entender a evolução da turma. Analisando as fichas, você terá condições de estabelecer os níveis de conhecimento dos alunos e planejar outras ações formando grupos heterogêneos, para que crianças mais e menos avançadas interajam entre si.
O tripé do campo conceitual
Situações (que podem ser questões de solução matemática), procedimentos (os caminhos para resolvê-las) e representações simbólicas (como a criança descreve o problema e a solução, seja por meio de números, palavras, seja por meio de desenhos) formam o que os teóricos chamam de campo conceitual. Na base desse campo estão as convicções da criança. Um exemplo é quando ela considera a multiplicação apenas uma soma de parcelas iguais. Essas certezas vão sendo confirmadas ou derrubadas. Mas esse movimento só acontece quando você propõe atividades que a façam entrar em conflito. Suponha que você tem duas calças e três blusas diferentes. De quantas formas pode se vestir? A resposta - seis possibilidades - vem de uma multiplicação (2 x 3), mas está longe de ser um caso de soma de parcelas iguais.

A idéia de campo conceitual foi proposta na década de 1990 pelo pesquisador francês Gérard Vergnaud, diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em Paris. No Brasil, seguem a linha de Vergnaud os pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa), de Porto Alegre, que propõem o ensino da Matemática relatado nesta reportagem.

Sob orientação do Geempa, a professora Maristela Maciel vem aplicando as idéias do campo conceitual com uma 1ª série do 1º ciclo na EMEI Vale Verde, na capital gaúcha. "São crianças de 6 anos, portanto ainda na fase de alfabetização, tanto nas letras quanto nos números. No início do ano, algumas mal sabiam relacionar o numeral à quantidade representada", descreve. Por isso, atividades como as aqui descritas devem ser tratadas como parte de um processo.

Ao mesmo tempo que realiza o trabalho com os jogos, a professora propõe tarefas como a construção do calendário, a contagem dos presentes e dos que faltaram, a leitura do relógio e exercícios com o quadro numérico. Não menos importante é o fato de que todos os jogos e suas formas de registro são exaustivamente praticados com antecedência pelos professores que participam com Maristela do grupo de pesquisas gaúcho.
Regras do jogo do repartir
Divisão, multiplicação, subtração e adição na mesma rodada
1. Sementes para todos
O jogo do repartir faz parte da rotina na 1ª série do 1º ciclo da EMEI Vale Verde, em Porto Alegre. Organizados em grupos de no máximo quatro, os alunos recolhem para si um punhado de sementes, sem contá-las. As jogadas podem ser coletivas (como ocorria no início do ano) ou individuais (como no final do primeiro semestre).
2. Sorte no dado
Um jogador lança o dado (feito de papelão e montado pela garotada): o número obtido na sorte determina quantos copinhos plásticos cada um deles deve pegar. Observe que o punhado de sementes equivale ao dividendo e o número de copos ao divisor. Mas você não deve explicar esses conceitos nesse instante.
3. Pode ter resto
A tarefa seguinte é distribuir as sementes igualmente nos recipientes, ou seja, dividí-las. Mas coloque para a garotada a seguinte condição: no final da distribuição, não pode sobrar mais sementes do que o número de copinhos. Essa sobra é o resto da divisão. Faça com que todos do grupo confiram esse resultado.
4. Hora das contasCada um deve anotar ou desenhar numa folha os números da jogada em quatro colunas: A = sementes em cada copo, B = copos, C = sementes que sobraram, D = quantas sementes havia no início. Preencher a última coluna é o mais complicado, pois é necessário multiplicar o número de copos pelo de sementes dentro de cada um e ainda somar as restantes.
Algumas dicas
- Nas primeiras rodadas, use sementes maiores para evitar que as crianças peguem muitas, o que dificulta a repartição.

- Comece com um dado que tenha apenas 2, 3 e 4 e vá trocando-o conforme a turma avança. Você pode usar até um dodecaedro (sólido com 12 faces).

- O jogo tem uma variação. Nela, cada aluno determina uma quantidade fixa de sementes e joga o dado várias vezes. Experimenta-se, nesse caso, a divisibilidade de cada número.

- A criança percebe que, em alguns casos, a quantidade de restos zero é maior.
Diversão e cálculosJogos com baralhos numéricos são indicados para o reconhecimento dos numerais e também para somas de números pequenos (até 12), com cálculo mental. A classe é convidada a jogar rouba-monte, memória ou bate-bate, entre outros. As fichas pedem os mais variados registros: no rouba-monte, quantas cartas cada jogador reuniu ao final da rodada; no bate-bate, qual o número em que a rodada terminou e quantas cartas o vencedor levou.
Roda piãoPara trabalhar noções de dentro, fora e fronteira, Maristela propõe um jogo de formas geométricas. Numa folha de papel, ela desenha, por exemplo, dois quadrados com os cantos sobrepostos (foto). Cada área do desenho recebe uma pontuação: 1, na parte externa; 2, sobre a linha; 3, no interior dos quadrados; e 4, na área comum entre os dois. A jogada consiste em rodar um pião sobre o papel e acumular pontos conforme a área onde ele pára. Na ficha de registro, são totalizados os pontos e descritos os locais do desenho em que o pião parou de rodar.

Mariolas para todos

A professora distribui aos grupos mais barras de mariola (doce de banana servido na merenda) do que integrantes e pede que dividam igualmente entre eles. As soluções apontam caminhos para Maristela. Uma equipe de quatro - que distribuiu uma barra inteira para cada um, dividiu ao meio as duas restantes e fez nova repartição - respondeu que cada um recebeu duas barras, e não uma e meia. Outro grupo quebrou todas as barras em pedaços menores e dividiu o grande punhado de forma que, visualmente, cada um ficasse com uma quantidade parecida.
Quer saber mais?
Contatos
Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa), R. Lopo Gonçalves, 511, 90050-350,Porto Alegre, RS, tel. (51) 3226-5218 , www.geempa.org.br

domingo, 13 de fevereiro de 2011

SALA DE AULA

FRAGMENTOS...
Percebe-se hoje, que as salas de aulas estão cada vez menos atrativas e os alunos cada vez menos interessados quanto ao seu modo clássico baseado na transmissão de “conhecimentos” para a memorização e reprodução.
Marco Silva, aponta dados do Ministério da Educação, que destaca pelo menos duas explicações para esse crescente desinteresse por parte dos alunos:
a) O professor sente-se o todo, repete conceitos e não sabe interagir com os alunos. Além disso, os conteúdos estão distantes da realidade e devem ser decorados e cobrados em provas.
b) A oferta atual de informação e conhecimento é cada vez maior e melhor fora da sala de aula, graças aos novos recursos tecnológicos, em especial a Internet e multimídia interativa.
Segundo Seraphin Alava, nossa escola ainda é a escola da oralidade e do impresso. Mas, também afirma que, a chegada das novas tecnologias afeta, em primeiro lugar, a mudança dos modos de comunicação e dos modos de interação.
O crescente desinteresse pela sala de aula tradicional é um fenômeno mundial. Com base nessa afirmação, o mesmo autor ainda diz que até então tínhamos apenas os argumentos de velhos mestres, como Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, os quais enfatizavam a participação colaborativa, dialógica e a multidisciplinaridade como fundamentos da educação. Porém, hoje temos também o apelo da cibercultura que auxilia, oportunamente, no questionamento da velha pedagogia da transmissão.
Com base nessa linha de raciocínio, o ciberespaço é o lugar da autonomia e que oferece a cada um possibilidades que são determinadas apenas pelo caminho pessoal. Assim, a hipertextualidade das proposições de informações interage fortemente com a “programação” da ação do ensino. Essa capacidade da máquina de reagir à ordem individual leva o educado a repensar suas estratégias de ensino e a privilegiar as estratégias de aprendizagem.
Entretanto, o mesmo autor ainda ressalta a necessidade de lembrar que a quase totalidade dos sites e dos “mundos disponíveis” na Internet não é construída com objetivos pedagógicos. Sites de informações, de cultura, comércio, promoções e de pesquisa podem tornar-se também espaços de aprendizagem. Para isso, o professor terá que conceber uma situação de trabalho que possa ajudar o aluno em sua tarefa – as WebQuests.
ALAVA, Séraphin. Uma abordagem pedagógica e midiática do ciberespaço. Pátio Revista Pedagógica, ano VII, nº 26 maio/julho 2003.
SILVA, Marco. Reinventar a sala de aula na cibercultura. Pátio Revista Pedagógica, ano VII, nº 26 maio/julho 2003.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PT no Governo do RS corrige trapalhada da tucana Yeda

Rio Grande do Sul se retira da Ação contra piso dos professores
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a retirada do estado da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que questiona a legalidade da Lei do Piso Salarial Nacional dos Professores. Agora são quatro os estados que contestam a legalidade da Lei do Piso – Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação (CNTE) recebeu a notícia com satisfação e pede que o Supremo dê atenção à atitude do governador Tarso Genro. “Nós esperamos que os juízes do Supremo Tribunal julguem em breve a Adin e a avaliem com os olhos do governador Tarso Genro”, ressaltou o presidente da entidade, Roberto Leão.
A Lei do Piso foi sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 16 de julho de 2008. Na ocasião, o valor fixado para o vencimento dos professores de nível médio era de R$950,00 para uma jornada de no máximo 40 horas semanais, a ser pago a partir de janeiro de 2009. Este valor deveria ser corrigido ano a ano, sendo de R$1.312,85, a partir de janeiro de 2010.
O piso não vem sendo cumprido na maioria dos estados e municípios. Muitos se baseiam na ação, impetrada, em 2008, por cinco estados. Os governadores de Santa Catarina; Rio Grande do Sul, na época governado pela tucana Ieda Crucis; Paraná; Mato Grosso do Sul e Ceará, questionaram a legalidade da lei.
Na época a alegação era de que os estados não possuíam recursos para o pagamento, argumento negado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo ele, o texto que criou o Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em 2006, já previa a instituição de um piso nacional para os professores.
"Eu entendo que essa Adin não deva prosperar porque foi feita uma mudança na Constituição prevendo o piso. Então se foi feita uma emenda constitucional, não há porque julgar inconstitucional uma lei que regulamenta esse dispositivo", alega o ministro.
Aguardando julgamento
Em dezembro de 2008, o STF julgou a ação e reconheceu a legalidade da Lei, com a limitação de dois dispositivos: o da composição do piso e o que trata da jornada fora de sala de aula. Estes dois pontos ficaram para ser julgados mais tarde. O atraso no julgamento preocupa os educadores.
“O não julgamento da Ação tem causado um problema enorme que são as múltiplas interpretações que os gestores fazem da lei. Temos que acabar com isso, para que possamos construir uma educação pública de qualidade”, afirma Leão, lembrando as diversas manifestações da entidade pelo julgamento da ação.
Nos dias 16 e 17 de fevereiro, a nova executiva da CNTE, eleita no último dia 16 de janeiro, durante o 31º Congresso Nacional da CNTE, debaterá o plano de lutas de 2011 e o cumprimento do Piso Salarial é pauta. Para a CNTE, o julgamento da Ação em favor dos professores não será apenas uma vitória da CNTE ou dos professores.
“Não são apenas os professores que saem vitoriosos com um julgamento favorável ao Piso. É toda a população brasileira que vai poder contar com professores trabalhando em condições melhores do que aquelas que eles trabalham hoje do ponto de vista salarial”, concluiu Leão.