sábado, 24 de novembro de 2012

Sou uma professora reflexiva e pesquisadora 1


 Paulo Freire acreditava que o educador deve se comportar como um provocador de situações, 
um animador cultural num ambiente em que todos aprendem em comunhão.

Tenho me questionado muito sobre as novas maneiras de trabalhar na escola. Isso falando a grosso modo. Partindo de minha visão através da sala de informática. Quer dizer: o que eu percebo quando o aluno chega a sala informática.
1º. o aluno das séries inciais, em primeiro momento, querem jogos. Mas, jogos de lan hause, tipo lutas, mortes.
2º. Quando questionados sobre o que gostariam fazer/aprender, não tem idéia.
3º. Os alunos não são desafiados a questionar/pesquisar em sala de aula, etc.

No primeiro ano que comecei a trabalhar em sala de informática, já tinha uma uma idéia do que queria fazer. QUERIA FAZER UM TRABALHO PARALELO COM O PROFESSOR/SALA DE AULA. Todo assunto ou "conteúdo"que o professor trabalhasse em sala de aula, eu complementaria na sala de informática.
Partindo deste principio, fui atrás de material. Procurei os professores e contei minha idéia.  Eles gostaram. Peguei o roteiro do trabalho inicial deles e montei meu projeto.
Informei a direção e coordenação do que pretendia trabalhar na sala de informática e recebi sugestões quanto a organização e operacionalização do projeto em si.

O Projeto:
As turmas foram divididas em dois grupos. O tempo na sala de informática era de uma hora por turma. Então, cada grupo tinha 30 minutos de aula. Esta organização serviu para que todos os anos iniciais, do turno da manhã, pudessem ir toda a semana.

Iniciei com trabalho de Coordenação motora, para usarem o mouse. Programinha simples onde os alunos movimentam o mouse encaixando objetos. Foi um sucesso. Mais tarde, após ver que eles já tinham domínio, começaram a pintar, desenhar.

Concomitantemente, fiz alguns cursos no NTE. Um dos que mais aproveitei e que os alunos gostam ainda foi o Power Point interação. Excelente para criar objetos de aprendizagem. Produzi várias atividades que eram para alunos dos anos iniciais até anos finais e séries que ainda temos na escola, dentro do conteúdo que o professor programou.

Trabalhei com os ano iniciais e finais, vários jogos educativos: escola games(excelentes atividades que culminam com jogos) eles adoram, repositórios de atividades educativas(vários), várias atividades pedagógicas...

Ano passado comecei a questionar a coordenação e professores, sobre a pesquisa. As bibliotecas das escolas públicas, na maioria, estão ficando acéfalas, sendo usadas somente para retirada e troca de livros. E a pesquisa? Nestas bibliotecas os alunos não pesquisam mais. Uma que não tem mais material de pesquisa, outra que não são incentivados a pesquisar.

A coordenação e direção dizem que quando solicitada, a pesquisa, os alunos devem fazer na internet. Escola pobre, poucos alunos tem computador em casa e a sala de informática não tem horário livre para todos pesquisarem. Solução é computadores na biblioteca, mas...

Então solicitei mais pesquisa dos professores para os anos iniciais. Pelo menos iniciá-los no assunto. Sugeri que o professor antes de entrar em conteúdo novo, peça aos alunos que pesquisem sobre o assunto, podendo até dar algumas perguntas para que eles respondam. Como norte. Os quartos e quintos anos gostaram muito e quando terminavam me pediam se podiam olhar vídeos sobre o assunto. Perfeito. Eles entenderam. Ler, pesquisar, observar e na sala de aula dar um “baile” no professor mostrando o que entenderam. Também trabalhei com eles a digitação. Conhecer o teclado, escrevendo poesias e textos criados em sala de aula.  

Creio que deveria ser mais explorado estas pesquisas, mas os professores têm pressa, o conteúdo tem que ser dado e não há muito tempo.

Já nos anos finais o trabalho é diferente. As turmas só vão a sala de Informática se o professor  se dispuser, se gostar do ambiente e se souber trabalhar nos computadores.  Imposição deles mesmo. Então os professores que vão mais a sala de informática são aqueles que trabalham a pesquisa, a digitação e criação de slides, vídeos, etc.

Para os alunos dos Anos finais usarem a sala de informática, - se apropriarem dela como se deve – organizei um CURSO chamado: Informática Básica. Onde montei 4 turmas de 10 alunos cada. O curso aconteceu pela manhã, já que suas aulas eram a tarde. A proposta era de ensiná-los a trabalhar no editor de texto, no Power point, no hagaque, movie maker e internet. Também ajudá-los nas redes sociais (facebook, Orkut, MSN, Google Talk, E-mail...). O curso teve duração de dois anos.

Posso falar com orgulho, pois os professores ficavam encantados com os slides e vídeos que eles produziam. Nas apresentações de seus trabalhos, os alunos falavam com muito orgulho de suas produções. A pesquisa e a parte visual/estética do trabalho a apresentação, só isso já me enche de esperança de que esses alunos já sabem e podem achar seus espaços.

Vygotski resalta que: “quando o homem modifica o ambiente 
através do seu próprio comportamento, essa mesma modificação 
vai influenciar seu comportamento futuro”. (Luria et alli REGO, 1995; pp. 41)

Sou uma professora reflexiva e pesquisadora 2


Hoje vejo que exploramos tão pouco esse recurso poderoso, que é a internet, que se o professor quisesse, suas aulas seriam riquíssimas. 

Os professores, antes de passar conteúdos novos as turmas, deveriam antes pesquisar sites sobre o assunto e levar a turma a sala de informática. Pode fazer algumas questões que ao serem respondidas os ajudará no entendimento do assunto. Podem inclusive ver vídeos e slides. A professora de geografia de minha escola não gostava da sala de informática, parte porque ela não sabe usar os computadores mas, orientada por mim, aceitou  encaminhar  seus alunos sozinhos a sala de informática para que eu lhes mostrasse o Google Mapa. Eles gostaram muito de ver o satélite partindo do planeta terra, Brasil, RS, Ijui, Bairro. Caminhamos pela cidade e depois na escola e partimos procurando as ruas que eles moravam e suas casas. Fascinante/gratificante.

Observei esta semana professores dispensando alunos de suas salas, porque não queriam trabalhar em sala de aula e atrapalhavam os outros. Bem sei que no final do ano letivo estamos cansados, exaustos (professores e alunos). Mas a que se acharem alternativas para o êxito do aluno, este ainda não tem maturidade para saber quão prejudicial  será uma reprovação no seu futuro. Então sugeri a coordenação que os alunos que não estavam mais produzindo em sala de aula, que já constataram que os mesmos não atingiriam o necessário para uma aprovação, que dessem um trabalho interdisciplinar para o aluno fazer na sala de informática. Por exemplo, um slide, com o assunto a ser escolhido e que fosse avaliado como uma recuperação ou seja o que for. Mas uma chance do aluno fazer o que gosta, porque eles gostam de fazer trabalhos na sala de informática, e evitar o desgaste do professor e a possível reprovação.

Educar e educar-se para a vida são imprescindíveis para a realização humana. 
Para Paulo Freire a tônica era a efetivação dos instrumentos pedagógicos, 
ou seja, despertar no educando o interesse da real informação, de modo que 
a visão global e mais profunda do alvo a ser encontrado  correspondesse 
ao equilíbrio entre o “querer” e o “acontecer”. Efetivar, outrossim,
 o entusiasmo pela universalização da educação em seu potencial disciplinar e curricular

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Conteúdo do ano não é cumprido por professores - revista VEJA


Nas escolas brasileiras, o aluno é promovido de série sem que tenha tido acesso a todo o conteúdo previsto. Dados da Prova Brasil mostram que 75% dos professores desenvolvem menos de 80% do que deveria ser trabalhado no ano.
Os dados foram tabulados pelo Estado a partir do questionário da Prova Brasil 2009, respondido por 216.495 docentes de instituições públicas de todo o país que dão aulas para alunos do 5.º e 9.º ano do ensino fundamental, público-alvo da avaliação.
Um reflexo desse ensino incompleto está nos resultados da Prova Brasil. Quanto terminam o 5.º ano, 34,2% dos alunos têm conhecimento de português adequado à série. Em matemática, o índice é de 32,5%. Ao fim do 9.º ano, o rendimento piora ainda mais: apenas 14,7% dos alunos sabem o mínimo em matemática e 26,2%, em português.
"Isso acontece porque os conteúdos são cíclicos, retornam em anos seguintes de forma mais complexa. Se o aluno não o aprendeu bem, não conseguirá acompanhar na série seguinte", afirma Maria Carolina Dias, especialista em Gestão Educacional da Fundação Itaú Social.
Mas não basta responsabilizar o professor. O não cumprimento do conteúdo, segundo especialistas, reflete problemas complexos da educação brasileira, como a formação deficiente dos docentes, a falta de um acompanhamento pedagógico da escola e, principalmente, a necessidade de que o país implante um currículo nacional coerente e que priorize os conteúdos elementares.
(Com Agência Estado)
Questionamento:
  • As escolas agora não são mais conteudistas, e os professores sabem o que é conteúdos elementares? 
  • os alunos não reprovam mais no ensino fundamental;
  • nas séries iniciais os alunos não podem reprovar, mesmo que não conheça o alfanumérico;
  • se os alunos são empurrados séries adiante sem receber o dito conteúdo e o minimo necessário para a próxima série, como podemos não entender que lá no final a corda vai arrebentar. A culpa é de quem? dos problemas sociais? da escola? do professor mal preparado? do aluno que não quer aprender?? do IDEB que quer medir aprendizagem com gráficos e programas para "encher a pança do aluno", como o mais educação, que não altera em nada a aprendizagem nas escolas, apenas mantem o aluno mais alimentado e feliz brincando.
  • Então ele dizem: Não vamos procurar culpados. Vamos procurar o que então para mudar?
...E A BAGUNÇA CONTINUA: "O PROFESSOR FINGE QUE ENSINA, O ALUNO FINGE QUE APRENDE, A ESCOLA FINGE QUE ENTENDE E O GOVERNO FINGE QUE ESTA TUDO BEM". 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

ISSO TAMBÉM PASSA

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:
isso também passa!
Sendo assim perguntaram para ele o porquê disso.
E ele disse que era para se lembrar que quando estivesse passando por momentos ruins, mais cedo ou mais tarde eles iriam embora. Que iriam passar e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo.
Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, não deixasse tudo para trás e não se deixasse levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis também viriam de novo.
E é exatamente disso que a vida é feita: Momentos, Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não para o nosso próprio aprendizado.
Nunca esquecendo do mais importante: Nada é por acaso. Absolutamente nada. 
Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. 
A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Chá das Mães


    

No dia 18 de maio, aconteceu em nossa, escola o chá das Mães. Dia  lindo, e a escola estava enfeitada com muitas mães que vieram ver seus filhos homenageá-las. Não faltou lágrimas de alegria e encanto. Parabéns as mães da Escola Centenário e aos organizadores.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES



1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.
2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.
3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.
4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.
5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.
6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.   (Augusto Cury)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

7 ERROS DO PROFESSOR EM SALA DE AULA


      Confira como evitar atividades sem foco ou morosas, que roubam um precioso tempo da aprendizagem.  Camila Monroe (camila.monroe@abril.com.br)

 1. Utilizar o tempo de aula para corrigir provas

O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.

A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.
2. Exigir que todos falem na socialização
O problema Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.
A solução O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.
3. Não desafiar alunos adiantados
O problema Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.
A solução Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.
4. Colocar a turma para organizar a sala
O problema A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.
A solução Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.
 5. Falar de atualidades e esquecer o currículo
O problema Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.
A solução Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.
6. Realizar atividades manuais sem conteúdo
O problema Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.
A solução Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.
7. Propor pesquisas genéricas
O problema Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.
A solução Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.
Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo. Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que auxiliam na aprendizagem", afirma Cristiane Pelissari, formadora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mais Educação, um desafio para as escolas.


            O programa Mais Educação chegou em nossa escola como o salvador da pátria. A escola recebeu uma verba para comprar materiais pedagógicos e contratar monitores. As oficinas foram compostas de até 30 alunos de séries diversas e os funcionários também tiveram que fazer uma reorganização em seus horários para atendimento no programa.
O Programa Mais Educação atende, prioritariamente, escolas de baixo IDEB, marcados por situações de vulnerabilidade social que requerem a convergência prioritária de políticas públicas e educacional.
Considera-se o objetivo de diminuir as desigualdades educacionais por meio da jornada escolar. Recomenda-se adotar como critérios para definição do público, os seguintes indicadores:
– estudantes que estão em situação de risco, vulnerabilidade social e sem assistência;
– estudantes que congregam seus colegas – incentivadores e líderes positivos (âncoras);
− estudantes em defasagem série/idade;
− estudantes das séries finais da 1ª fase do ensino fundamental (4º / 5º anos), nas quais há uma maior evasão na transição para a 2ª fase;
− estudantes das séries finais da 2ª fase do ensino fundamental (8º e/ou 9º anos), nas quais há um alto índice de abandono;
− estudantes de séries onde são detectados índices de evasão e/ou repetência.
A escola até que tenta fazer deste projeto algo que talvez possa mudar e/ou melhorar a aprendizagem, a defasagem escolar a inclusão, etc. contratando e orientando jovens adolescentes, para monitoria dos projetos. Até ai nada de errado. Agora pensem comigo. Se um professor formado tem muitas dificuldades de trabalhar o seu conteúdo/série em sala de aula, com turmas de até 25 alunos, imaginem um adolescente sem formação acadêmica ainda, dar conta de uma oficina de letramento ou matemática, com turmas de até 30 alunos e de séries diferentes e os monitores tem que trabalhar essas oficinas de maneira diferente que o professor, tendo que ajudar o aluno que em sala de aula tem dificuldades, porque o projeto assim determina: diminuir as desigualdades educacionais.
O projeto seria perfeito se os monitores fossem professores aposentados e/ou estudantes de licenciaturas, e recebessem o valor digno ao trabalho que seria efetuado e centrado totalmente na defasagem da aprendizagem.
 “Você finge que ensina e eu finjo que aprendo”. É como tenho percebido o andamento deste projeto no que diz respeito a letramento e matemática. Muito desgaste. Na escola o projeto é chamado de mais bóia, mais bagunça, mais incomodo. É claro que tudo ainda esta no inicio e estamos aprendendo. Eu digo estamos porque, todos na escola estão envolvidos neste projeto. Os funcionários agora estão dando aula, quando o professor não vem é um funcionário que da aula e alguns até tem turmas do mais educação,  só não pode receber como monitor pois tem vinculo com a escola, patético. Mas estamos todos engajados neste projeto e torcendo para que de certo.
O alunado, no geral, não quer aprender. Essa é a maior dificuldade, que eu percebo, pois eles não vislumbram nada diferente do que vivem. Seus pais também não vêem algum futuro diferente para seus filhos. A maioria só não quer que eles sejam bandidos e drogados. Qual pai não quereria isso? Todos tememos isso com nossos filhos. Mas o governo, a escola e os professores querem mais para eles. Queremos que a sua aprendizagem vá alem do ler e escrever. Que ele perceba que é possível ir além do que seus pais foram, e que para isso precisam se esforçar e querer. Que a escola, os professores, os funcionários e o governo tentam fazer sua parte, mas esbarram no desinteresse dos alunos e pais. Se o programa vai ser bom ou não ainda não sabemos, mas todas as tentativas são válidas quando se trata de educação. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ano novo, tudo novo...

Ano novo, volta as aulas, projetos, projetos...
Muitas mudanças, afirmações, trabalho duro...
Estou fazendo um apanhado das coisas: revendo textos, citações, arrumando algumas coisas, revendo outras e garimpando...
Um grande abraço e um grande ano para todos.