sexta-feira, 8 de julho de 2011

A INSERÇÃO DA PESQUISA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Encontrei este texto da prof. Rita que reforça meu questionamento frente as dificuldade de se trabalhar pesquisa na escola.

Compreendemos que já no Ensino Fundamental, por meio da pesquisa, podemos engatilhar um movimento que nos torna capazes de compreender a realidade, ampliando nossa capacidade de compreender fenômenos e produzir conhecimentos. Após pesquisa em algumas escolas, constatamos que professores e alunos estão despreparados e desprovidos de teoria e prática para realizar pesquisa. Identificamos que os professores e alunos não têm um conceito bem elaborado sobre o que seja pesquisar. Percebemos que para eles pesquisar seja simplesmente consultar materiais diversos, e estão se utilizando apenas de alguns procedimentos que integram a pesquisa. Por outro lado, constatamos que os professores destacam a importância de inserir a pesquisa no cotidiano escolar, mas não a realizam justificando o dispêndio de tempo que entendem ser necessário para realizá-la e reforçam o conteúdo transmitido como centralidade no processo de ensinar. A pesquisa, por envolver o pensar, a reflexão crítica, o fazer, o reconstruir constante é também importantíssimo no processo de ensinar.
  Rita Buzzi Rausch 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O que é ser um Ném?

Quando falamos em Marketing Pessoal, lembramos logo da embalagem do produto (que são as vestimentas, etc.) e do conteúdo (entre eles está o vocabulário). Este texto que segue eu recebi por e-mail, não sei quem é o autor. Mas é muito interessante como o autor descreve o “Ném” e o seu vocabulário.
Dicas para você se tornar um Ném
Talvez você não esteja identificando o que é ser ném. Talvez. Dúvida que vai sumir no máximo até a terceira dica. Quem sabe você mesmo já não é um pouco. Mas vamos lá, você pode ser um completo. Assim você entra na moda. Afinal, este estilo particular de ser não para de se espalhar por aí, ném.
- A primeira dica é trocar qualquer vocativo por ném. Nada de moço, senhor, cara, menino. Comece a chamar todo mundo de ném.
- Talvez a única exceção seja chamar os amigos de braço. Mas, por segurança, na próxima frase use ném.
- E que tal colocar um piercing no umbigo? Só que não é qualquer piercing. Tem que ser um com aquele penduricalho.
- Além disso, você só deve andar de van. E, se puder, criar intimidade com o motorista.
- Falando em intimidade, ném não tem amigo. Tem colega.
- Agora é o momento das dicas de português. Anota aí: corte a letra “m” do final das palavras. Exemplos: garage, viage, passage.
- Já que estamos nessa onda de cortar tudo, retire o “d” quando o verbo estiver no gerúndio. “Falano”, “cantano”, “fazeno”.
- Elimine também a letra “s” dos plurais. Como, “as criança”, “os motoboy”, “os churrasquinho”, “as carne”.
- Crie vogais inexistentes no meio das palavras. Tipo, “naiscer” e “adevogado”.
- Comece e termine perguntas com “tu”. Exemplo: “tu vai lá, tu?”.
- Em algumas palavras, troque o “s” pelo “r”. Em vez de “mesmo”, fale “mermo”.
- Conjugue o “mim”. Exemplo: “pra mim fazer”. Ou melhor: “pámien fazer”. Isso mesmo, “mien”.
- A propósito, chame jantar de jantá. E qualquer tipo de massa de macarrão.
- A essa altura, você já está se tornando um ótimo ném. Mas dá pra ser ainda melhor tendo umas atitudes como tirar foto em shopping. Ou tirar foto de si mesmo no espelho do banheiro.
- Mais que isso. Quando for à praia, não se esqueça de 3 coisas: levar uma caixa de isopor, rolar na areia (em grupo!) e passar doura-pêlo (vai, arrasá, ném).
- Só que antes, faça uma tatuagem no antebraço com o nome Jesus ou o de algum parente.
- Mas para isso, capriche no nome dos filhos. João, Maria, Ricardo, Ana estão fora de cogitação. Aqui, quanto mais diferente, melhor.
- Vem cá, tu tem Facebook, tu? Ih, esquece, quem é ném mermo tem é Orkut.
- E, no MsN, ixCrEVe sEmPRe aXiM.
- Agora, uma dica específica pra quem é vendedor. Sempre aborde o cliente fora da loja.
Sempre.
- E aproveite o salário para deixar o carro tunado. No mínimo, no mínimo, ele deve ser rebaixado e com insulfilm.
- Mas para ser completo mesmo, instale um som boladão para ouvir música alta na orla. Com o porta-malas do carro aberto, é claro.
- Neste momento, você já está muito perto de se tornar um ném. Por isso, preste atenção. Quem é ném, usa rádio em vez de celular. No viva-voz.
- Assim como escuta música no celular. No viva-voz.
Pronto. Agora você já pode ser um verdadeiro ném. É nóis.
Abra uma cidra para comemorar (tem que ser uma cidra). E, se você tiver alguma dúvida, é só consultar as nossas dicas.
Já é ou já era Ném?

Autor desconhecido… Se alguém “soubé” quem é o “autó”  “favó” “mim” “informá” para eu “publicà” aqui, valeu Ném?
Queridos amigos cuidado com o vocabulário…
Abraços do Benito Pepe

Para onde caminha esta humanidade desigual?




Quando faço uma caminhada pelas ruas da cidade observo as coisas e as pessoas… Se você fizer uma caminhada tranquilamente, sem estar com um fone de ouvido distraindo-se com músicas ou portando outros aparatos alienantes, você perceberá as coisas e os movimentos à sua volta através de “outros olhos”. Um dia desses estava caminhando e observava seres semelhantes aos humanos. Usavam roupas, embora maltrapilhas, pareciam murmurar sons como os humanos, caminhavam como os humanos, em fim pareciam-se com os humanos…

No entanto possuíam, ou melhor, não possuíam algo que os re-tirava dos critérios e atributos para serem considerados e classificados como um animal racional e social chamado Ser Humano ou Homo sapiens. Percebi claramente que seus pensamentos eram aniquilados pela sua fragilidade alimentar, social e provavelmente ambiental. Esse animal era diferente do animal homem. Esse animal, embora em uma primeira vista desatenta, pareceria para a maioria dos mortais “racionais” como seu semelhante, mas ele certamente não é um homem.
Como pode um ser vivo que está se alimentando em uma lata de lixo, tomando em suas mãos, embora com polegar opositor, um pouco de macarrão espaguete e o abocanhando como se fosse um “saboroso” alimento, exatamente aquele alimento que fora eliminado por um ser humano… Como esse “animal” pode ser considerado da mesma espécie?…

“Os seres humanos são animais mamíferos, bípedes, que se distinguem dos outros mamíferos, como a baleia, ou bípedes, como a galinha principalmente por duas características: o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor. O telencéfalo altamente desenvolvido permite aos seres humanos armazenar informações, relacioná-las, processá-las e entendê-las. O polegar opositor permite aos seres humanos o movimento de pinça dos dedos o que, por sua vez, permite a manipulação de precisão.”
(Trecho extraído do filme: Ilha das Flores)
O homem é um Animal Racional e Social por natureza, mas aquela espécie não pode ser racional e nem social. Não há como um ser, que sobrevive não sei como, provavelmente por milagre, pela graça de Deus (?). Não sei… Como consegue este “animal” pensar? Ele pode pensar? Será que ele consegue desenvolver alguma linguagem racional e lógica? Será que ele vive em sociedade como nós concebemos? Não me refiro a sociedades “simples” e puras como fazem todos os demais animais irracionais, digo sociedade dos humanos. Será?
Não consigo imaginar um homem com muita fome e bem cansado, fazendo uma prova de vestibular, por exemplo. Acho que ele certamente erraria muitas questões que em outras condições, descansado e alimentado não erraria. Salvando as proporções extremas, pense agora em um ser vivo que sobrevive se alimentando em latas de lixo, dormindo nas ruas ou em barracos desprovidos de qualquer infra-estrutura básica de saúde. E isso por toda a sua vida, imagine que esse ser vivo nunca foi a uma escola, nunca trabalhou em condições “normais” a não ser como um “burro de carga” ou outra força animal tais como as outras utilizadas pelo homem há tempos imemoriais. Será que esse animal teria condição de pensar como nós homens ditos racionais?
Acho que não! Certamente qualquer um com fome não desenvolve seu pensamento calmo, pautado na razão e com critérios equilibrados entre a razão e a emoção (ou instinto). Certamente o instinto aflora muito mais nesses sub-humanos. Esta é uma espécie que se encontra entre os homens racionais e os animais irracionais. Esses sub-humanos aparentam-se muito conosco, mas não são um dos nossos; vivem como os animais irracionais, mas não são um deles. Esta espécie é particular, deveria ter a sua própria nomenclatura, é uma das espécies que apesar de todos os contratempos, não está em extinção, pelo contrário cresce muito no Planeta Terra.
Os sub-humanos (ou humanóides) podem ser encontrados em todos os lugares, não é “privilégio” dos países pobres não. Em muitas cidades de países em desenvolvimento, e até em muitos países ditos de primeiro mundo, se encontram membros dessa espécie. É claro que nos países pobres e em muitas regiões paupérrimas essa espécie abunda.
Há um bom tempo que penso sobre a “maravilha” que é a espécie humana. Nós somos os únicos animais que pensamos como pensamos. Pensamos a vida e a morte, pensamos por que pensamos e como pensamos, pensamos o pensamento…  Através da filosofia por exemplo, somos amantes do “conhecimento”. Modificamos o Planeta de uma maneira que nenhuma outra espécie que já tenha habitado aqui o fez. Transformamos a natureza e, não contentes com a força animal – a primeira energia utiliza e explorada por nós seres humanos racionais – fomos usar o carvão como energia. Agora desenterramos “fósseis” e restos de animais e vegetais que transformados em petróleo é uma de nossas energias mais exploradas e conturbadas no mundo. Não contente com tudo isso, estamos “manipulando” os átomos e “criando” a Energia a partir das usinas Nucleares (energia atômica).
No início de nossa exploração energética, o resíduo da energia era o estrume dos animais de força. Agora o “estrume” é outro… É uma bomba atômica em Hiroshima, outra em Nagasaki, um acidente em Chernobil outro em Fukushima.
Os seres humanos são realmente bem diferentes dos outros animais, nenhuma outra espécie pensa como nós, vive como nós, e pensa a morte como nós. Todavia há espécies que viveram durante muitos milhões de anos no planeta. Os dinossauros, por exemplo, estiveram aqui por pelo menos 135 milhões de anos, e provavelmente ainda há algumas espécies descendentes desses grupos sobrevivendo até os nossos dias. Nós, pobres mortais “racionais e sociais”, estamos aqui há apenas uns dois milhões de anos e parece que já queremos ir embora.
A espécie dos Sub-humanos (ou humanóides) “pensam” diferentemente de nós, não são homens nem são animais. Eles estão crescendo muito no planeta, será que eles serão os nossos substitutos? Nós substituímos espécies de mamíferos não pensantes, no entanto parece que agora estamos criando uma nova espécie não pensante. Será que é isso que queremos?
Abraços do Benito Pepe